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Suspeito de matar primeira princesa trans do Carnaval de SP é preso um ano após assassinato

Homem de 23 anos foi encontrado em uma casa em Manaus, no Amazonas; vítima foi esfaqueada nove vezes pelo companheiro

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV


Verônica foi eleita a primeira princesa trans do Carnaval
Verônica foi eleita a primeira princesa trans do Carnaval

A polícia do Amazonas prendeu, na última quarta-feira (14), um homem de 23 anos por suspeita de ter assassinado a namorada a facadas. O crime aconteceu em fevereiro de 2022, em Santana do Parnaíba, no interior de São Paulo.

O jovem foi encontrado em uma casa em Manaus, capital do Amazonas. De acordo com informações da Record TV, o suspeito levava uma vida normal na região Norte e não resistiu à prisão.

Em depoimento à polícia, o rapaz de 23 anos confessou o assassinato e afirmou que Verônica Martinelly era uma pessoa agressiva com ele. Segundo o suspeito, ele teria esfaqueado a vítima nove vezes por este motivo.

O delegado da Dehs (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros), Ricardo Cunha, por sua vez, não acredita na versão do suspeito e diz que o crime ocorreu por motivo fútil.


Quem é a vítima?

Verônica Martinelly, de 30 anos, era cabeleireira e foi eleita a primeira princesa trans do Carnaval de São Paulo representando a escola Unidos de Vila Maria. Nascida e criada em Manaus, a mulher se mudou para São Paulo em 2020.

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À época, algumas escolas de samba lamentaram a morte da jovem e lhe prestaram homenagens. Foi o caso da Unidos de Vila Maria. "Verônica representou tão bem nossa escola em um concurso que a elegeu primeira Princesa Trans do Carnaval de São Paulo, ocorrido no fim de janeiro. Queremos prestar nossos sentimentos a todos os amigos e familiares", informou. A Dragões do Império, escola de samba de Manaus, também prestou solidariedade à família e a amigos da vítima.

Verônica era uma mulher trans, mas, no boletim de ocorrência, não há nenhuma menção ao nome social dela. No documento, o delegado retratou Verônica pelo nome masculino. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo argumentou que não havia "documento que comprovasse o nome social da vítima".

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