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Suspeitos de agredir estudante gay não responderão por tentativa de homicídio

Jovens podem responder por lesão corporal

São Paulo|Vanessa Beltrão, do R7

(CLAUDIO MANCULI/ESTADÃO CONTEÚDO)

Os jovens suspeitos de terem agredido o estudante gay, André Baliera, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, no começo deste mês, não vão mais responder por tentativa de homicídio. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O estudante Bruno Portieri e o personal trainer Diego de Souza poderão responder por lesão corporal, crime de menor penalidade. De acordo com o Código Penal Brasileiro, se condenados, podem ficar de três meses a 1 ano presos, enquanto se ainda fossem responder por tentativa de homicídio, estariam sujeitos a uma pena de 2 a 12 anos de prisão.

Devido à descaracterização da tentativa de homicídio, o processo passará do 5° tribunal do júri para o Departamento de Inquéritos Policias 3 que tem até cinco dias para se manifestar. Enquanto a decisão não sai, os supostos agressores continuam presos no Centro de Detenção Provisória de Osasco.

Nesta quarta-feira (12), a decisão não deve sair pois o expediente no Fórum Criminal da Barra Funda foi novamente suspenso devido à falta de água no local.

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No último dia 3 de dezembro, o estudante de direito André Baliera foi agredido por dois jovens na rua Henrique Schaumann, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Em entrevista ao R7, Baliera afirmou que o ataque teve motivação homofóbica e disse que foi xingado pelos dois jovens antes de ser agredido. A defesa de Bruno e Diego negou que André tenha sido agredido por ser homossexual e entrou com um pedido de liberdade provisória e relaxamento de flagrante.

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