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"Temo pela fuga de Gil Rugai", diz assistente de acusação

Mangini disse não estar satisfeito com a possibilidade de o condenado recorrer em liberdade

São Paulo|Ana Cláudia Barros e Vanessa Beltrão, do R7

Gil Rugai deixa o fórum na noite desta sexta-feira acompanhado da mãe (ao fundo, à esquerda) após condenação. Ele recorrerá da sentença em liberdade
Gil Rugai deixa o fórum na noite desta sexta-feira acompanhado da mãe (ao fundo, à esquerda) após condenação. Ele recorrerá da sentença em liberdade Gil Rugai deixa o fórum na noite desta sexta-feira acompanhado da mãe (ao fundo, à esquerda) após condenação. Ele recorrerá da sentença em liberdade

O assistente de acusação do julgamento de Gil Rugai, Ubirajara Mangini, afirmou, após a leitura da sentença pelo juiz, Adilson Paukoski Simoni, que teme pela fuga do condenado. Ele foi considerado culpado pelo crime de duplo homicídio qualificado, por motivo torpe, do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madastra, Alessandra de Fátima Troitino. No entanto, o condenado poderá recorrer da decisão em liberdade.

—Temo pela fuga de Gil Rugai sim, que ele não vá cumprir o restante da pena.

O advogado do condenado, Marcello Feller, comentou o receio da acusação.

— É uma suspeita absolutamente infundada. Não há qualquer possibilidade de fuga de Gil. Até porque, se fosse para fugir, ele já teria feito.

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Ubirajara afirmou que, desde o início dos trabalhos, tinha certeza da condenação de Gil Rugai. Ele ainda disse que se acontecesse a absolvição do Gil Rugai, "a Justiça, o Instituto de Criminalística e a polícia não acreditariam em mais nada".

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O assistente de acusação disse ainda que a família de Alessandra ficou satisfeita pela condenação de Gil, mas triste pelo fato de o agora condenado deixar o fórum em liberdade. Ele informou ainda que os familiares da madrasta de Gil Rugai não compareceram ao julgamento porque "não acreditavam que a justiça fosse feita".

Na leitura da sentença, o juiz Adilson Simoni lembrou que o condenado é réu primário e que conseguiu, anteriormente, em instâncias superiores o direito de permanecer em liberdade. 

O publicitário Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e sua mulher, Alessandra de Fátima Troitino, 33 anos, foram assassinados a tiros dentro da casa onde moravam em Perdizes, zona oeste de São Paulo no dia 28 de março de 2004.

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