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Volume morto do Cantareira será usado a partir de 15 de maio

Especialistas alertam sobre poluentes depositados no fundo das represas

São Paulo|

O novo secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, afirmou à rádio Estadão na manhã desta quinta-feira (10), que a partir de 15 de maio a Sabesp passará a contar com o volume morto do Sistema Cantareira. Reportagem do Estado desta quinta-feira mostra que a captação de água do volume morto do Cantareira ameaça trazer à tona poluentes depositados no fundo das represas.

Arce, até então presidente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), assumiu na quarta-feira (9) o cargo a convite do governador Geraldo Alckmin, e teve já uma reunião com técnicos e a presidente da Sabesp, Dilma Penna.

Racionamento

Questionado sobre se haverá racionamento, o novo secretário comentou que há resultados da adesão da população ao programa de redução de consumo e que está "olhando de um lado a redução de consumo, de outro a oferta de água, e principalmente confiando na resposta dos consumidores".

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Em resposta a ouvintes que relataram falta d'água em alguns bairros, o secretário explicou que isso ocorre devido ao remanejamento de carga entre reservatórios — por exemplo do Alto Tietê e do Guarapiranga —, mas que a situação deve se normalizar.

— São condições normais.

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Transposição

Sobre o projeto de interligação com o sistema do Rio Paraíba do Sul, que envolve o governo do Rio de Janeiro, Arce citou como exemplo o sistema de energia elétrica, o Sistema Interligado Nacional, para defender que o abastecimento de água também deve prover flexibilidade.

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— Vejo isso mais como uma solução do que como problema.

No entanto, ele admitiu que "é inevitável o problema político, principalmente no ano que estamos vivendo".

Arce lembra que o Rio de Janeiro já transpõe água do Paraíba desde a primeira metade do século passado.

— O uso prioritário, até por lei, da água é o abastecimento das pessoas. Pensando dessa forma é que a gente deve avançar.

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