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Anvisa adia análise sobre uso da sibutramina

Reunião começou nesta segunda-feira, mas conselheiro pediu mais tempo para análise

Saúde|Do R7

A reunião para analisar o relatório sobre a sibutramina foi adiada, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nesta segunda-feira (8), os conselheiros se reuniram para avaliar se o medicamento será mantido no mercado, porém, a decisão não saiu, já que um dos membros pediu mais tempo. Uma nova audiência pública deverá acontecer em 30 dias para a votação, segundo assessoria de imprensa.

Relatório da equipe técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concluído no fim de março mostra que o número de efeitos adversos está dentro do limite considerado adequado e não houve abuso da prescrição — resultados que não justificariam a suspensão da comercialização do produto.

O presidente da agência, Dirceu Barbano, não acredita em alterações das regras.

— “É pouco provável que as regras de controle sejam alteradas. Devemos seguir o relatório.


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Desde dezembro de 2011, a sibutramina, indicada para tratamento de obesidade, tem regras mais rígidas para prescrição. Os efeitos colaterais também passaram a ser acompanhados.

A mudança é reflexo de uma longa discussão, iniciada em fevereiro de 2011, que terminou com a proibição do uso de emagrecedores derivados de anfetamina. Quando a análise começou a ser feita, o cancelamento do registro da sibutramina também foi cogitado. Defensores da proibição usavam como argumento resultados de um estudo, encomendado pela agência europeia de vigilância, que indicava aumento de 16% no risco de enfarte entre pessoas que tomaram o medicamento.


Barbano afirma que, entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012, o número de notificações de efeitos colaterais passou de dois para cinco ao mês. Apesar do aumento de 150%, técnicos da Anvisa avaliam ter havido uma queda proporcional. Os números, afirma, não podem ser considerados sem uma contextualização. “

— A vigilância aumentou. Casos que antes passariam sem ser notados agora são registrados”.

O número de prescrições também cresceu no período. Elas passaram de 150 mil mensais para cerca de 180 mil. “Um aumento de 15%, mas que também tem de ser avaliado de forma relativa, uma vez que as receitas agora têm validade

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