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Após México, Filipinas aprovam vacina contra dengue

Na Ásia, 67 milhões de pessoas contraem dengue todos os anos

Saúde|Do R7

Aedes é mosquito transmissor da dengue
Aedes é mosquito transmissor da dengue

Após aprovação no México no começo do mês, as Filipinas também aprovaram a vacina contra a dengue do laboratório Sanofi Pasteur, segundo comunicado da empresa desta quarta-feira (23).Esse é a primeiro país da Ásia a aprovar o imunizante. 

A Agência de Administração de Medicamentos e Alimentos das Filipinas concedeu o registro da vacina tetravalente contra a dengue em pessoas de 9 a 45 anos de idade que vivem em áreas endêmicas.

Globalmente, o impacto da dengue na Ásia tem sido o maior, com cerca de 67 milhões de pessoas que contraem a doença anualmente. 

Segundo o laboratório, o desenvolvimento deste produto levou cerca de 20 anos. Até o fim de 2015, 20 países, pelo menos, terão um pedido de registro em suas respectivas agências regulatórias.


No Brasil, em outubro, a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprovou a liberação comercial da do produto no Brasil. Falta agora o registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O pedido foi submetido à agência em março deste ano e não tem prazo para o resultado final do processo.

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O infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações), ressaltou a complexidade do processo, em função da variação conhecida de quatro tipos da doença.

— A vacina da dengue é uma vacina quimérica, com pedações do vírus usados para o processo de imunização. É uma vacina que levou muito tempo para ser estruturada, pois foi necessário reconhecer quais pedaços da dengue 1, 2, 3 ou 4 deveriam estar contidos na vacina.


A vacinação é composta de três doses, injetáveis, a serem aplicadas em intervalos de seis meses. Kfouri ressaltou que a vacina tem eficácia de cerca de 60% nos casos mais rotineiros. 

Em relação aos casos graves, em que se incluem dengue hemorrágica, a eficácia, segundo ele, é de em torno de 90%. Já a taxa de hospitalização é evitada em cerca de 80% dos casos.

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