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Com autorização da justiça para importar o canabidiol, pais pedem regras mais simples da Receita Federal 

Depois de 4 dias preso na alfândega, família viaja de Brasília a Campinas para retirar produto

Saúde|Do R7

Katiele Fisher com a filha Anny no colo
Katiele Fisher com a filha Anny no colo

A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) autorizou em abril deste ano a importação do medicamento canabidiol para o casal Norberto e Katiele Fisher tratar a filha Anny, cinco anos, que é portadora da rara síndrome CDKL5 — que causa comprometimento grave do desenvolvimento neurológico com sintomas como convulsões. Mas, a família reclama do processo burocrático para retirar o remédio.

— Para os familiares é um sentimento de que o remédio está retido, mas a Receita Federal chama de desembaraço aduaneiro. O fato é que temos que buscar o produto pessoalmente ou pagar um despachante para fazer isso, sem falar que cada dia ‘preso’ gera um custo.

Para agilizar o processo desta vez, Katiele saiu de Brasília e foi até Campinas buscar o medicamento pessoalmente no Aeroporto Internacional de Viracopos. Embora agora o produto esteja em mãos, Norberto discorda da lei e garante que vai lutar para mudá-la.

— Isso não é certo. As regras burocratizam o processo. Já encaminhei um e-mail para a Receita Federal pedindo mudanças e simplificação do trâmite. Estou aguardando um retorno.


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A família também torce pela reclassificação do canabidiol, que pode acontecer neste mês após votação marcada nas pautas tanto da Anvisa quanto do CFM (Conselho Federal de Medicina), e que pode evitar que se repitam situações de famílias que, infelizmente, não tiveram tanta sorte quanto a de Anny.

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