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Desistências no Mais Médicos revelam o drama que os municípios vivem para preencher vagas, diz ministro

Ministério da Saúde informa que profissionais têm até o dia 12 para garantir o emprego

Saúde|Mariana Londres, do R7, em Brasília

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (3) que as desistências registradas ontem, no primeiro dia de trabalho dos médicos brasileiros aprovados no programa Mais Médicos, reforçam a avaliação do governo de que não há médicos em número suficiente no Brasil para o atendimento básico à população.

— As desistências revelam um drama que municípios e Estados vivem quando precisam preencher uma vaga após um concurso público, de um mercado extremamente aquecido, e reforça o diagnóstico feito pelo ministério que há número insuficiente de médicos, principalmente no atendimento básico à saúde.

O ministro explicou que, se as desistências forem confirmadas até esta quarta-feira (4), as vagas já podem ser ofertadas novamente na segunda etapa de inscrições, que estão atualmente abertas.

— O ministério ainda vai checar com as secretarias, se houve mesmo desistência, já que os médicos têm até o dia 12 de setembro para começar a trabalhar. Mas até amanhã as secretarias podem confirmar as primeiras desistências e reofertar as vagas.

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Padilha garantiu que o ministério vai insistir no preenchimento das vagas, mesmo após desistências.

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— Caso a vaga não seja ocupada por um profissional brasileiro neste mês, o governo vai fazer tudo para ocupar essas vagas. Até porque serão 4 milhões de brasileiros que terão atendimento médico.

Desistências

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Nesta segunda-feira (2), dia em que os 1.096 médicos formados no Brasil começariam a trabalhar em 454 municípios, o programa registrou desistências. No Distrito Federal, dos 15 inscritos, 6 não se apresentaram. No Estado de São Paulo, faltas foram registradas em 12 das 22 cidades inscritas e que aguardavam profissionais.

O Ministério da Saúde informou que os profissionais têm até o dia 12 para garantir o emprego, que paga salário mensal de R$ 10 mil, além de auxílios moradia e alimentação.

Já os 682 médicos estrangeiros ou formados no exterior aprovados na primeira fase do programa estão em fase de treinamento e avaliação e devem começar a trabalhar no dia 18 de setembro. Ao todo, 3.511 cidades haviam solicitado 15.450 profissionais.

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