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Governo descarta dois anos extras de formação para médicos

Nova proposta é que o período seja vinculado à residência no SUS

Saúde|Kamilla Dourado, do R7, em Brasília

Ministro descarta dois anos extras na formação do médico
Ministro descarta dois anos extras na formação do médico

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, descartou nesta quarta-feira (31) a ampliação de seis para oito anos o período de graduação em medicina. Depois de reunião com representantes de faculdades de medicina, o ministro informou que será acatada a proposta da comissão composta por especialistas que analisam o programa, de vincular os dois anos extras à residência médica, que passaria a ser obrigatória a partir de 2017.

— A opção de todos os especialistas é que seja na modalidade da residência e que os alunos passem, sim, essa vivência na atenção primária depois de formados na urgência e emergência, no seu processo de especialização como residente.

Segundo Mercadante, o governo vai assegurar que todos os estudantes tenham acesso à residência.

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Pela proposta, o primeiro ano de residência deverá ser feito em atenção básica, urgência e emergência no SUS.

O currículo da graduação também deverá ser reformulado para que o estudante tenha mais contato com a rede pública ainda na faculdade. 


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O currículo da graduação também deverá ser reformulado para que o estudante tenha mais contato com a rede pública ainda na faculdade. Segundo o ministro da educação, a sugestão é que o período de internato – espécie de estágio em hospitais – seja todo desenvolvido no SUS.


A ideia original do programa Mais Médicos, a graduação duraria dois, depois o estudante teria que fazer mais dois anos de residência médica, totalizando 10 anos de formação.

As propostas vão ser enviadas ao Conselho Nacional de Educação, que se reúne na próxima terça-feira (6) para discutir o assunto.

Inscrições Mais Médicos

O balanço final do programa Mais Médicos contabilizou 3.891 médicos com diploma brasileiro inscritos que finalizaram o cadastro para participar da iniciativa. O total corresponde a 21% dos 18.450 médicos que se inscreveram inicialmente no programa.

Os médicos com diploma estrangeiro que entregaram a documentação são 766, mas o número ainda deve aumentar, já que eles têm até 8 de agosto para concluir o processo. O total de médicos com diploma estrangeiro inscritos foi 1.920.

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