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Governo federal vai pagar R$ 10 mil para médico trabalhar no interior do País

Profissional terá jornada de 40 horas semanais na periferia das grandes cidades e no Nordeste

Saúde|Do R7

Classe médica critica vinda de estrangeiros ao País e pede melhores condições de trabalho para atuar na periferia das grandes cidades
Classe médica critica vinda de estrangeiros ao País e pede melhores condições de trabalho para atuar na periferia das grandes cidades Classe médica critica vinda de estrangeiros ao País e pede melhores condições de trabalho para atuar na periferia das grandes cidades

Os médicos brasileiros que aceitarem participar do programa Mais Médicos, que será lançado nesta segunda-feira (8) pela presidente Dilma Rousseff em Brasília (DF), vão receber um salário mensal de R$ 10 mil. Os profissionais terão uma jornada de 40 horas semanais para atuar nas periferias das grandes cidades, no interior do País e nas regiões Norte e Nordeste.

As informações foram dadas pela presidente Dilma Rousseff em seu programa oficial de rádio de hoje, o Café com a Presidenta. Além do salário mensal, o médico poderá fazer especialização em atenção básica e deverá receber uma ajuda de custo de acordo com a região em que trabalha o médico — as condições para ganhar o benefício não foram explicadas.

O dinheiro virá diretamente do Ministério da Saúde. Para reforçar equipes de saúde integradas, compostas por enfermeiros e técnicos de enfermagem, o governo federal destinará R$ 4.000 a esses profissionais.

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A presidente disse que a prioridade é contratar médicos brasileiros, formados nas universidades do País. No entanto, caso as vagas disponíveis para trabalhar no interior do País não sejam preenchidas, Dilma reafirmou que vai contratar médicos estrangeiros.

— Nós vamos contratar médicos estrangeiros, bem formados, experientes, que falem e entendam a nossa língua. Aí também estão incluídos médicos brasileiros que se formaram no exterior. Esses médicos vão assinar um contrato com o governo federal para trabalhar por, pelo menos, três anos nos lugares onde mais faltam médicos.

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Dilma disse que, antes de admitir profissionais formados em outros países, os médicos vão passar por avaliações, durante três semanas, em universidades públicas brasileiras. A presidente explicou que os estrangeiros “vão trabalhar exclusivamente nos postos de saúde, fazendo o atendimento básico da população”.

Os profissionais poderão vir de qualquer país, desde que existam médicos sobrando nessas nações e que a proporção de médicos por habitante seja maior que a do Brasil. Segundo Dilma, a principal exigência é a capacitação e a familiaridade com a língua portuguesa.

— Estamos abertos a receber médicos de qualquer país, desde que o profissional seja capacitado, com registro para atuar nos países onde se formaram, com experiência em atenção básica e com conhecimento do português.

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