Itália aprova decreto que obriga vacinação de crianças
Crianças de até 6 anos só frequentarão escolas se vacinadas
Saúde|Da Ansa Brasil

O Conselho de Ministros da Itália aprovou nesta sexta-feira (19) o decreto de lei que reintroduz a obrigatoriedade de vacinação em crianças em idade escolar.
O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, informou que, a partir de agora, crianças de 0 a 6 anos que não tenham todas as vacinas ficarão impedidas de serem matriculadas nas escolas. Além disso, o decreto aumenta a lista de vacinas obrigatórias, incluindo a de meningite e a de sarampo, que até então eram "recomendadas".
— O objetivo da estender a obrigatoriedade das vacinas e das medidas de prevenção servem para evitar verdadeiras emergências. Hoje, não estamos em emergência, mas, mesmo assim, são necessárias novas ordens que, gradualmente, darão mais proteção e segurança às crianças.
A ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, havia anunciado em 11 de maio que apresentaria um projeto de lei para alterar a obrigatoriedade da vacinação. A medida vem quase dois meses após o país descobrir uma fraude em um hospital de Údine, onde uma enfermeia fingia vacinas crianças, sendo que, na verdade, não aplicava a imunização. A fraude, que durou de novembro de 2009 a dezembro de 2015, afetou mais de sete mil crianças.
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Com a chegada do outono, aumentam-se os casos de gripe, principalmente, porque costumamos ficar em locais mais fechados nessa época de frio. As crianças, em especial as pequenas, têm maior risco de serem acometidas por estas infecções. Desde o dia 17 de abril, acontece a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza em todo o Brasil, com objetivo de vacinar mais de 54 milhões de pessoas do público-alvo, como idosos, crianças e grávidas. As pessoas fora do público-alvo não têm direito à vacina gratuita, mas podem se vacinar na rede particular, por cerca de R$ 200. Mesmo com a ampla divulgação da campanha e dos benefícios da vacina, muitas pessoas têm dúvidas sobre a eficácia da imunização. Veja a seguir as principais dúvidas sobre a vacina respondidas pelo pediatra da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Marco Aurélio Safadi:









