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Japão permitirá uso de medicamentos experimentais contra ebola

O antigripal Avigan é um dos poucos usados de forma experimental para tratar a doença

Saúde|

O governo do Japão permitirá o uso de remédios experimentais contra o ebola desenvolvidos por companhias japonesas e que já foram testados em vários países apesar de ainda não terem sido autorizados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), informou nesta quinta-feira (9) a emissora estatal NHK.

O Ministério da Saúde japonês elabora um plano específico para autorizar o uso dos medicamentos para caso que sejam diagnosticados contágios no país e sob a responsabilidade dos pacientes.

Os remédios seriam dados aos eventuais doentes que autorizassem a medida após serem informados sobre os últimos efeitos colaterais observados durante a fase de testes.

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O antigripal comercializado como Avigan, elaborado pelos laboratórios do grupo japonês Fujifilm, é um dos poucos usados atualmente de forma experimental para tratar o ebola, embora sua efetividade ainda não tenha sido provada clinicamente e nem seu uso autorizado pela OMS.

Até o momento, o remédio foi utilizado na França por uma enfermeira que foi contagiada quando trabalhava na Libéria, assim como na Alemanha, com um paciente ugandense que contraiu a doença em Serra Leoa, segundo informou a empresa japonesa.

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A enfermeira francesa superou a doença após ser tratada com Avigan e outros remédios que ainda não foram autorizados, segundo anunciou no sábado o Ministério da Saúde francês.

França e Guiné planejam realizar testes clínicos com o remédio japonês para acelerar o processo de autorização da OMS, anunciou a Fujifilm em comunicado.

Ao ser perguntada pela Agência Efe, a companhia japonesa afirmou que também recebeu pedidos de outros países para utilizar o remédio, embora não tenha especificado se entre eles está incluída a Espanha, onde ocorreu o primeiro contágio do ebola fora da África.

Várias empresas farmacêuticas do Canadá, dos Estados Unidos e do Reino Unido desenvolveram tratamentos e vacinas ainda em fase de testes para o vírus do ebola, cujo último surto causou mais de 3.400 mortos na África Ocidental. 

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