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Ministro da Justiça garante que médica cubana não está sendo procurada pela polícia

Cardozo afirma que ela está livre para circular pelo País e não precisa de refúgio

Saúde|Carolina Martins, do R7, em Brasília


Médica cubana está abrigada na liderança do DEM
Médica cubana está abrigada na liderança do DEM

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou, nesta quarta-feira (5), que a médica cubana que está abrigada na liderança do DEM, na Câmara dos Deputados, está com o visto de permanência no Brasil regular e por isso pode circular livremente pelo País.

De acordo com o ministro, a médica não se desvinculou do programa Mais Médicos e, por isso, ainda tem licença para viver e trabalhar em território brasileiro. Segundo Cardozo, não há nenhuma necessidade dela pedir abrigo.

— Não fui informado, pelo Ministério da Saúde, de que tenha havido qualquer descredenciamento do programa dessa médica cubana. Portanto, até o momento, ela tem o seu visto de permanência no Brasil regular. Não há nenhuma razão, portanto, objetiva, para que essa pessoa precise se refugiar em qualquer lugar.

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Após garantir que a médica Ramona Matos Rodriguez está como uma estrangeira regular no Brasil, o ministro da Justiça também afirmou que a cubana não está sendo investigada pela PF (Polícia Federal) e negou que o telefone dela esteja grampeado.

Segundo Cardozo, não há autorização judicial para nenhuma investigação e se algum policial fez interceptações telefônicas ilegalmente será punido.


— Ela não está sendo procurada pela Polícia Federal, não está sendo investigada pela Polícia Federal. Não há nenhuma medida em curso sobre ela em relação a esse fato. [...] Se algum policial fez isso, o fez em total situação de ilegalidade e, obviamente, será responsabilizado nos termos da lei.

O ministro informou que a cubana apenas perde o visto se decidir se descredenciar do programa Mais Médicos. Segundo ele, a permanência dela no País está vinculada à participação no projeto.


Caso Ramona desista de trabalhar como médica credenciada pelo governo, será enviada de volta para Cuba. Para impedir a deportação, ela pode solicitar asilo ou refúgio ao governo brasileiro.

Entenda

Desde terça-feira (4), Ramona está abrigada na liderança do DEM na Câmara, após fugir de Pacajás (PA), onde atuava no Mais Médicos. Ela chegou ao País no fim do ano passado.

Ela afirma que se sentia vigiada e que não tinha liberdade para viajar a outras cidades sem ter de comunicar a médicos cubanos que também participam do programa.

Ela contou ainda que se sente enganada porque, enquanto médicos brasileiros e de outras nacionalidades recebem R$ 10 mil pelo Mais Médicos, ela recebe apenas 400 dólares, cerca de R$ 900. 

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