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Ministro indiano gera polêmica ao defender fim da educação sexual no país

Recentemente, ele já havia contestado o uso de preservativos para exaltar a fidelidade

Saúde|

Ministro da Saúde quer acabar com educação sexual para estudantes na Índia
Ministro da Saúde quer acabar com educação sexual para estudantes na Índia Ministro da Saúde quer acabar com educação sexual para estudantes na Índia

O ministro da Saúde da Índia, Harsh Vardhan, gerou uma nova polêmica ao defender a proibição da educação sexual nas escolas do país, sendo que, nesta semana, ele já havia contestado o uso de preservativos para exaltar a fidelidade no casamento.

"A chamada 'educação sexual' tem que ser proibida. A ioga, sim, deve ser obrigatória nos centros escolares", sugeriu o ministro de Saúde e Bem-estar Familiar em um documento divulgado em seu site.

O documento em questão gerou uma nova polêmica no país, a segunda relacionada às opiniões do ministro na semana.

Isso porque, na última terça-feira (24), Vardhan causou um grande alvoroço ao dizer que, apesar do preservativo ser um método seguro para evitar doenças sexualmente transmissíveis, a maior segurança é a fidelidade dentro do casamento.

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Em seu site, o ministro se mostra partidário de reforçar o ensino da cultura tradicional nas escolas, não só em relação a matérias como a música indiana, mas especialmente sobre "patriotismo, cuidados sanitários — o que inclui a educação sexual —, consciência social e espiritualidade".

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Diante das críticas aos seus planos na imprensa, o político do hinduísta BJP, partido que governa na Índia com maioria absoluta há um mês, se manifestou através de sua conta no Twitter.

"Estou contra a 'chamada' educação sexual' introduzida em 2007 pelo governo anterior [liderado pelo Partido do Congresso, agora na oposição]. Não da educação sexual em si, mas contra a rudeza e vulgaridade", argumentou.

Na rede social Facebook, o ministro acrescentou que "a grosseria e a representação gráfica de símbolos culturalmente censuráveis manifestadas no chamado programa de educação sexual do Executivo anterior não podem ser chamados educação sexual".

Os conteúdos educativos devem ir "contra a discriminação sexual, a gravidez precoce, a proliferação da Aids ou a dependência da pornografia", concluiu o político.

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