Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Ministro indiano gera polêmica ao defender fim da educação sexual no país

Recentemente, ele já havia contestado o uso de preservativos para exaltar a fidelidade

Saúde|Do R7

Ministro da Saúde quer acabar com educação sexual para estudantes na Índia
Ministro da Saúde quer acabar com educação sexual para estudantes na Índia

O ministro da Saúde da Índia, Harsh Vardhan, gerou uma nova polêmica ao defender a proibição da educação sexual nas escolas do país, sendo que, nesta semana, ele já havia contestado o uso de preservativos para exaltar a fidelidade no casamento.

"A chamada 'educação sexual' tem que ser proibida. A ioga, sim, deve ser obrigatória nos centros escolares", sugeriu o ministro de Saúde e Bem-estar Familiar em um documento divulgado em seu site.

O documento em questão gerou uma nova polêmica no país, a segunda relacionada às opiniões do ministro na semana.

Isso porque, na última terça-feira (24), Vardhan causou um grande alvoroço ao dizer que, apesar do preservativo ser um método seguro para evitar doenças sexualmente transmissíveis, a maior segurança é a fidelidade dentro do casamento.


Estudantes curdos sequestrados pelo Isis sofrem “lavagem cerebral" extremista

ONU: 110 mil pessoas fugiram da Ucrânia para a Rússia em 2014


Jihadistas pedem que habitantes de Província síria se unam ao movimento

Em seu site, o ministro se mostra partidário de reforçar o ensino da cultura tradicional nas escolas, não só em relação a matérias como a música indiana, mas especialmente sobre "patriotismo, cuidados sanitários — o que inclui a educação sexual —, consciência social e espiritualidade".


Diante das críticas aos seus planos na imprensa, o político do hinduísta BJP, partido que governa na Índia com maioria absoluta há um mês, se manifestou através de sua conta no Twitter.

"Estou contra a 'chamada' educação sexual' introduzida em 2007 pelo governo anterior [liderado pelo Partido do Congresso, agora na oposição]. Não da educação sexual em si, mas contra a rudeza e vulgaridade", argumentou.

Na rede social Facebook, o ministro acrescentou que "a grosseria e a representação gráfica de símbolos culturalmente censuráveis manifestadas no chamado programa de educação sexual do Executivo anterior não podem ser chamados educação sexual".

Os conteúdos educativos devem ir "contra a discriminação sexual, a gravidez precoce, a proliferação da Aids ou a dependência da pornografia", concluiu o político.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.