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ONGs comemoram nova terapia contra hepatite C no SUS

Novas drogas aumentam as chances de cura e reduz tempo de tratamento da doença

Saúde|Do R7

Segundo ONG, a disponibilização dos novos medicamentos representa um momento importante na história da saúde pública brasileira
Segundo ONG, a disponibilização dos novos medicamentos representa um momento importante na história da saúde pública brasileira

Após a incorporação do SUS (Sistema Único de Saúde) de dois novos medicamentos para hepatite C — sofosbuvir e daclatasvir, as ONGs (Organizações Não Governamentais), que lutam para melhorar o tratamento e prevenção da doença, comemoraram. A nova terapia aumenta as chances de cura e diminui o tempo de tratamento da doença.

Segundo o presidente da ONG C Tem Que Saber C Tem Que Curar, Chico Martucci, "a luta das ONGs de hepatites foi fundamental para essa conquista que vai salvar muitas vidas".

— A disponibilização dos novos medicamentos representa um momento muito importante na história da saúde pública brasileira, equiparável ao início da distribuição de medicamentos antirretrovirais para o HIV no País. Temos agora drogas revolucionárias e inovadoras, que colocam o Brasil numa posição de vanguarda no tratamento da hepatite C.

De acordo com a ONG, foram dois anos de luta social das organizações para que o Governo Federal incorporasse as novas drogas ao SUS.


Segundo o Ministério da Saúde, os dois medicamentos atendem cerca de 80% dos pacientes que farão uso da nova terapia, composta também pelo simeprevir, com distribuição prevista para dezembro.

Os remédios vão beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos oferecidos anteriormente – entre eles, pessoas com HIV, cirrose descompensada, em situação de pré e pós transplante e pacientes com má resposta à terapia com interferon. Ao todo, 30 mil pessoas serão beneficiadas no período de um ano.


Hepatite C

A hepatite C é uma doença assintomática que atinge cerca de 3 milhões de brasileiros e que mata cerca de 12 pessoas ao dia no Brasil.

As causas mais comuns de infecção na década de 80 eram as transfusões de sangue e as infecções hospitalar, mas a contaminação também pode acontecer por meio do compartilhamento de objetos de uso pessoal e para uso de drogas.

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