Secretaria investiga 13 casos de microcefalia em Belo Horizonte
Nenhum registro da doença associada ao zika vírus foi confirmado na capital mineira
Saúde|Do R7
A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta quarta-feira (23) que investiga se 13 casos de microcefalia registrados em Belo Horizonte estão relacionados ao zika vírus.
De acordo com o órgão, seis casos são de residentes da capital mineira. Os outros sete casos são de moradores de outros municípios. Todos ainda estão sendo analisados. A cidade ainda não tem registro da doença associada ao zika.
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Belo Horizonte decretou situação de emergência por causa da infestação pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite, além do zika, a dengue e a febre chikungunya. A medida foi publicada no DOM (Diário Oficial do Município) e tem validade de 180 dias.
Conforme o documento, a declaração leva em consideração a "alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil", "a gravidade da situação entomológica atual na capital mineira", "o período do ano altamente favorável ao aumento da infestação por Aedes aegypti", e ao maior "risco de disseminação dos vírus da dengue, chikungunya e zika".
O decreto assinado pelo prefeito Marcio Lacerda informa que os resultados do monitoramento de ovos de Aedes aegypti, feito por meio de armadilhas que cobrem toda a área de BH, apontaram uma densidade de 60 ovos por armadilha positiva, o que é considerado um número elevado.
Até o último balanço divulgado pela SMSA (Secretaria Municipal de Saúde), a capital mineira já tinha registrado 15.645 casos de dengue e duas mortes em decorrência da doença. Outros 2.026 casos suspeitos ainda estão em investigação. Já o boletim divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) informa que duas pessoas morreram por causa da febre chikungunya este ano na capital mineira.