SP tem mais de 40 casos de caxumba. Saiba quais são os sintomas
Principal sinal da doença é o inchaço das glândulas salivares, dando a aparência de 'papo'
Saúde|Do R7
Com o aumento no número de casos de caxumba, que subiram de 12 no primeiro trimestre de 2015 para 45 casos de janeiro a abril de 2016, é importante ficar atento aos sintomas da doença.
Em mais de 65% das pessoas que pegam caxumba, é comum haver inchaço das glândulas salivares, o que dá a aparência característica da doença — o papo nas bochechas e mandíbulas. Além deste sintoma, são comuns também febre e dor de cabeça. Em algumas situações o vírus afeta as glândulas dos testículos e ovários e levar à esterilidade.
Em casos mais graves, pode acontecer de o paciente desenvolver meningite viral, um tipo de inflamação das membranas que recobrem o cérebro, explica a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM).
A caxumba é transmitida pelo contato com gotas de saliva da pessoa infectada, e o tratamento costuma ser apenas com alívio dos sintomas. A recuperação leva cerca de duas semanas.
De acordo com o Hospital Albert Einstein, trata-se de uma doença de baixa incidência, com cerca de 150 mil casos ao ano no Brasil. Segundo dados da Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde), o município de São Paulo teve 138 casos notificados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015 em instituições escolares.
Casos de caxumba aumentam quase 4 vezes em São Paulo
A caxumba é de fácil prevenção por meio da SCV (vacina tríplice viral), que faz parte do calendário de vacinação e é aplicada em rotina nas crianças de 12 meses de idade em todos os postos de saúde.
A secretaria esclarece que, para as crianças nascidas a partir de 1º de junho de 2012, na segunda dose deverá ser aplicada a vacina tetraviral, desde que já tenha recebido uma dose de tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias.
Adolescentes entre 10 e 19 anos também devem receber a vacina em duas doses. Adultos entre 20 e 49 anos que não tenham sido imunizados anteriormente também podem se vacinar, e, neste caso, recebem apenas uma dose.
A SBIM remonta que, antes da vacinação em massa, a caxumba costumava provocar surtos frequentes, situação em que até 85% dos adultos não imunizados podem ser infectados, sendo que 33% deles não apresentam sintomas, apesar de a doença ser mais grave nesse grupo.
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