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Tabuleiro gigante reproduz peregrinação de pais em busca de diagnóstico para doenças raras

Portadores de doenças raras promovem ação na Assembleia Legislativa de SP na quarta-feira

Saúde|Do R7

Cerca 7.000 doenças raras afetam mais de 350 milhões de pessoas
Cerca 7.000 doenças raras afetam mais de 350 milhões de pessoas Cerca 7.000 doenças raras afetam mais de 350 milhões de pessoas

A peregrinação de pacientes e familiares em busca do diagnóstico correto de uma doença rara no Brasil é o tema de uma grande campanha que pretende alertar a população, a classe médica e os gestores públicos para a necessidade de atenção ao tema. Nesta quarta-feira (25), das 8h às 12h, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, vai receber um imenso tabuleiro para representar como pacientes e familiares, muitas vezes, encontram-se em um jogo pela vida. A ação faz parte da campanha “A doença pode ser rara, o diagnóstico não”, que acontece para lembrar o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado em todo o mundo em 28 de fevereiro.

O tabuleiro gigante, batizado de “Peregrinação, o longo caminho até o diagnóstico de uma doença rara”, chama a atenção para as 7.000 doenças raras que acometem mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e 13 milhões de brasileiros.

Regina Próspero, presidente da APMPS – DR (Associação Paulista dos Familiares e Amigos dos Portadores de Mucopolissacaridoses e Doenças Raras), organização não governamental sem fins lucrativos, explica que “a ideia é mostrar o quanto é difícil para uma pessoa comum essa jornada”.

— É preciso união de esforços para aprimorar e ampliar o conhecimento sobre essas doenças, divulgar as informações e oferecer apoio e cuidado a milhões de pessoas com doenças raras em todo o mundo.

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As doenças raras trazem em seu próprio nome e conceito um curioso paradoxo. Considera-se rara a doença que afeta de uma a cinco pessoas em cada 10 mil. A despeito da baixíssima incidência que a caracteriza e dificulta seu diagnóstico, o conjunto destas doenças acomete 5% da população mundial, redundando nas mais de 350 milhões de pessoas vivendo com estas doenças, 13 milhões apenas no Brasil.

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Das 7.000 doenças raras já identificadas, 80% têm causas genéticas, muitas são crônicas e podem levar à morte. Entre elas, destacam-se a Síndrome de Hunter ou MPS II, causada pela deficiência de uma das enzimas responsáveis pela quebra dos glicosaminoglicanos, com incidência de um em cada 155 mil meninos nascidos vivos, a Doença de Fabry, causada pela deficiência ou ausência da enzima alfa-galactosidade A, responsável pela decomposição de certos lipídeos (gorduras) no corpo; a Doença de Gaucher, decorrente do acúmulo de substância gordurosa (glicocerebrosídeo) nos lisossomos; o Angioedema Hereditário, de difícil diagnóstico e caracterizada por inchaços recorrentes e espontâneos, entre tantas outras que acometem aproximadamente 6% da população brasileira. 

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