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Cristais azuis no "estilo Breaking Bad" são a coisa mais antiga da Terra

Pequenas pedras de zircão encontradas na Austrália possuem 4.400 milhões de anos

Tecnologia e Ciência|Do R7

A coisa mais antiga na Terra é menor do que um pedaço de fio de cabelo humano
A coisa mais antiga na Terra é menor do que um pedaço de fio de cabelo humano A coisa mais antiga na Terra é menor do que um pedaço de fio de cabelo humano

Pesquisadores da Universidade de Wisconsin, na cidade de Madison, nos EUA, determinaram que os cristais de zircão azul encontrados em uma parte remota da Austrália possuem 4.400 milhões de anos de idade, apenas 160 milhões mais jovem do que a formação do nosso sistema solar.

Os cristais foram exumados em 2001, em uma área chamada Jack Hills, localizada na Austrália Ocidental. Os pesquisadores acreditavam que

eles tinham cerca de 4,4 bilhões de anos, mas não tiveram provas concretas para confirmar isso na época.

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Agora, usando dois métodos diferentes, os cientistas foram capazes de datar definitivamente os cristais.

Eles primeiro analisaram quanto do urânio nos cristais tinha se deteriorado em chumbo. Mas os átomos de chumbo podem se mover dentro do cristal, o que poderia levar a medições imprecisas. Por isso, a equipe tentou um novo método para envelhecer o cristal, com a chamada tomografia de sonda no átomo.

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Esta técnica identifica e mapeia os átomos individuais, mostrando a sua distribuição dentro do cristal. Eles descobriram que os átomos de chumbo se moveram, mas não o suficiente para afetar os cálculos de idade. Com ambos os métodos, eles foram capazes de medir a idade do cristal em cerca de 4,4 bilhões anos, com uma margem de erro de 6 milhões de anos.

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Os novos dados sustentam a teoria de que os cristais foram formados após um período ígneo, quando a chamada "proto-Terra" foi atingida por uma matéria do tamanho do planeta Marte e depois se derreteu. Depois disso, a crosta da Terra foi congelada e as temperaturas caíram, permitindo que a água líquida, os oceanos e a hidrosfera se formassem.

De acordo com um geoquímico da equipe John Valley, o estudo não apenas reforça a teoria da existência de uma hidrosfera antes de 4,3 bilhões anos atrás, mas também sugere que a vida pode ter surgido um pouco depois.

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