Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Entrar
Tecnologia e Ciência
‌

Novos estudos quadruplicam esperança de vida fora da Terra

Cientistas acreditam que pode haver vida debaixo da superfície de planetas

Tecnologia e Ciência|Do R7

Publicidade
Os cientistas podem ainda não terem descoberto vida fora da Terra, mas certamente estão mais otimistas em relação à presença de “alienígenas” pela vizinhança. Dois estudos separados e publicados recentemente sugerem que há mais chances de haver vida em outros planetas do que se imaginava. Em um deles, pesquisadores da Escócia acreditam que planetas com tamanho similar ao do planeta azul podem abrigar a vida a até dez vezes mais a distância de que se imaginava. Assim, as esperanças quadruplicam, conforme os autores do estudo. Já os norte-americanos da Universidade de Northwestern afirmam que planetas grandes, mesmo com uma gravidade elevada, podem abrigar seres vivos. Isto significa que planetas rochosos e gelados, antes considerados inabitáveis, podem guardar vida abaixo da superfície
Acadêmicos a Universidade de Aberdeen da Universidade de St. Andrews afirmam que a definição de arco Goldilock - região à volta de uma estrela onde a temperatura é ideal para a água em estado líquido e para a vida - para que a vida exista está errada
Segundo eles, a definição está errada ao não levar em conta que a vida pode existir abaixo da superfície da Terra
De acordo com Sean McMahon, que estuda para se tornar PhD na Universidade de Aberdeen, a definição não leva em conta a temperatura. — Conforme você vai mais fundo em relação à superfície da Terra, a temperatura aumenta, e uma vez que você chega a uma temperatura onde possa haver água em estado líquido, também pode haver vida
Em uma galáxia de 200 bilhões de estrelas de vários tipos, estima-se que haja 11 bilhões de planetas com chance de ter vida, segundo a definição atual de arco Goldilock. Se considerados planetas onde as temperaturas são mais amenas e parecidas com a da Terra, o número chega a 40 bilhões — quase o quádruplo
Por conta da dificuldade de se estimar quantidade de planetas que podem ter vida, um super computador foi usado na Universidade de Aberdeen para se estimar a temperatura abaixo da superfície em um planeta de determinado tamanho e de determinada distância em relação a um astro luminoso, conta McMahon. — A vida conhecida mais "profunda" está a 5,3 quilômetros da superfície da Terra, mas pode haver vida mesmo a dez quilômetros onde a Terra ainda não foi explorada
Ainda segundo o estudioso, o super computador ajudou a descobrir que o número de planetas habitáveis parecidos com a Terra e com órbita em um astro luminosos parecido com o Sol é cerca de três vezes maior, isso se considerados os cinco primeiros quilômetros abaixo da superfície dos planetas
Pela programa do computador, estima-se que a água poderia permanecer em estado líquido cinco quilômetros abaixo da superfície mesmo se tal planeta estivesse três vezes mais longe de seu astro luminoso em relação à distância da Terra em relação ao Sol
Com o estudo, McMahon espera que mais pesquisadores fiquem encorajados a pensar como a vida pode ser detectada em outros planetas. — Ir para baixo da superfície te protege de condições adversas na superfície. Então, a área habitável pode se tornar muito importante
O estudo escocês foi publicado dias depois que uma tese feita na Universidade de Northwestern também sugere que pode haver mais chances de vida fora da Terra. Em planetas ligeiramente maiores que a Terra — comuns na Via Láctea — a gravidade é um fator que favorece a união de moléculas, o que torna mais possível a formação de água
Contudo, a possibilidade de movimentos tectônicos estocarem água abaixo do manto e fazerem com que áreas continentais surjam é o suficiente para os cientistas acreditarem que o planeta pode ter um clima estável como o da Terra
A explicação é que as temperaturas em áreas continentais funcionem como um termostato geológico que estabiliza o clima
Um planeta com o raio duas vezes maior que o da Terra poderia ter dez vezes sua massa e dez vezes a quantidade de água. Assim, ele poderia ter uma gravidade três vezes a da Terra e esmagar a vida, criando "bancos topográficos" na base dos oceanos
Justamente pela quantidade de água e alta gravidade nestes planetas maiores que a Terra que muitos estudiosos acreditam que a área continental destes lugares seria invadida por água. Porém, a Terra, por exemplo, tem bastante água no manto, que influencia o movimento das placas tectônicas e da superfície do planeta.  A pressão do solo matinho, determinada pela gravidade, controla o processo
Nicolas Cowan, da Universidade de Northwestern, defende que gravidades mais elevadas criariam uma pressão sobre o solo marinho, o que faria com que a água entrasse no manto do planeta. Assim, como resultado, os planetas maiores que a Terra teriam massas continentais que estabilizariam o clima, em vez de ficarem abaixo da linha do oceano
— Podemos colocar 80 vezes mais água na superfície da Terra que ainda teríamos uma superfície parecida
Os planetas gigantes, comuns na galáxia em que a Terra se encontra, a Via Láctea, teriam muito mais chance de ter vida do que vinha se pensando até agora a partir da tese
No entanto, o estudo tem dois pontos fracos: um, é que ele assume que grandes planetas têm placas tectônicas; o outro, é de ele depende da quantidade de água no manto da Terra como modelo para os outros planetas Assim, o próximo passo do estudo e verificar a presença de placas tectônicas nos planetas gigantes

1 / 18

Os cientistas podem ainda não terem descoberto vida fora da Terra, mas certamente estão mais otimistas em relação à presença de “alienígenas” pela vizinhança. Dois estudos separados e publicados recentemente sugerem que há mais chances de haver vida em outros planetas do que se imaginava. Em um deles, pesquisadores da Escócia acreditam que planetas com tamanho similar ao do planeta azul podem abrigar a vida a até dez vezes mais a distância de que se imaginava. Assim, as esperanças quadruplicam, conforme os autores do estudo. Já os norte-americanos da Universidade de Northwestern afirmam que planetas grandes, mesmo com uma gravidade elevada, podem abrigar seres vivos. Isto significa que planetas rochosos e gelados, antes considerados inabitáveis, podem guardar vida abaixo da superfície
Acadêmicos a Universidade de Aberdeen da Universidade de St. Andrews afirmam que a definição de arco Goldilock - região à volta de uma estrela onde a temperatura é ideal para a água em estado líquido e para a vida - para que a vida exista está errada
Segundo eles, a definição está errada ao não levar em conta que a vida pode existir abaixo da superfície da Terra
De acordo com Sean McMahon, que estuda para se tornar PhD na Universidade de Aberdeen, a definição não leva em conta a temperatura. — Conforme você vai mais fundo em relação à superfície da Terra, a temperatura aumenta, e uma vez que você chega a uma temperatura onde possa haver água em estado líquido, também pode haver vida
Em uma galáxia de 200 bilhões de estrelas de vários tipos, estima-se que haja 11 bilhões de planetas com chance de ter vida, segundo a definição atual de arco Goldilock. Se considerados planetas onde as temperaturas são mais amenas e parecidas com a da Terra, o número chega a 40 bilhões — quase o quádruplo
Por conta da dificuldade de se estimar quantidade de planetas que podem ter vida, um super computador foi usado na Universidade de Aberdeen para se estimar a temperatura abaixo da superfície em um planeta de determinado tamanho e de determinada distância em relação a um astro luminoso, conta McMahon. — A vida conhecida mais "profunda" está a 5,3 quilômetros da superfície da Terra, mas pode haver vida mesmo a dez quilômetros onde a Terra ainda não foi explorada
Ainda segundo o estudioso, o super computador ajudou a descobrir que o número de planetas habitáveis parecidos com a Terra e com órbita em um astro luminosos parecido com o Sol é cerca de três vezes maior, isso se considerados os cinco primeiros quilômetros abaixo da superfície dos planetas
Pela programa do computador, estima-se que a água poderia permanecer em estado líquido cinco quilômetros abaixo da superfície mesmo se tal planeta estivesse três vezes mais longe de seu astro luminoso em relação à distância da Terra em relação ao Sol
Com o estudo, McMahon espera que mais pesquisadores fiquem encorajados a pensar como a vida pode ser detectada em outros planetas. — Ir para baixo da superfície te protege de condições adversas na superfície. Então, a área habitável pode se tornar muito importante
O estudo escocês foi publicado dias depois que uma tese feita na Universidade de Northwestern também sugere que pode haver mais chances de vida fora da Terra. Em planetas ligeiramente maiores que a Terra — comuns na Via Láctea — a gravidade é um fator que favorece a união de moléculas, o que torna mais possível a formação de água
Contudo, a possibilidade de movimentos tectônicos estocarem água abaixo do manto e fazerem com que áreas continentais surjam é o suficiente para os cientistas acreditarem que o planeta pode ter um clima estável como o da Terra
A explicação é que as temperaturas em áreas continentais funcionem como um termostato geológico que estabiliza o clima
Um planeta com o raio duas vezes maior que o da Terra poderia ter dez vezes sua massa e dez vezes a quantidade de água. Assim, ele poderia ter uma gravidade três vezes a da Terra e esmagar a vida, criando "bancos topográficos" na base dos oceanos
Justamente pela quantidade de água e alta gravidade nestes planetas maiores que a Terra que muitos estudiosos acreditam que a área continental destes lugares seria invadida por água. Porém, a Terra, por exemplo, tem bastante água no manto, que influencia o movimento das placas tectônicas e da superfície do planeta.  A pressão do solo matinho, determinada pela gravidade, controla o processo
Nicolas Cowan, da Universidade de Northwestern, defende que gravidades mais elevadas criariam uma pressão sobre o solo marinho, o que faria com que a água entrasse no manto do planeta. Assim, como resultado, os planetas maiores que a Terra teriam massas continentais que estabilizariam o clima, em vez de ficarem abaixo da linha do oceano
— Podemos colocar 80 vezes mais água na superfície da Terra que ainda teríamos uma superfície parecida
Os planetas gigantes, comuns na galáxia em que a Terra se encontra, a Via Láctea, teriam muito mais chance de ter vida do que vinha se pensando até agora a partir da tese
No entanto, o estudo tem dois pontos fracos: um, é que ele assume que grandes planetas têm placas tectônicas; o outro, é de ele depende da quantidade de água no manto da Terra como modelo para os outros planetas Assim, o próximo passo do estudo e verificar a presença de placas tectônicas nos planetas gigantes

Os cientistas podem ainda não terem descoberto vida fora da Terra, mas certamente estão mais otimistas em relação à presença de “alienígenas” pela vizinhança. Dois estudos separados e publicados recentemente sugerem que há mais chances de haver vida em...

Os cientistas podem ainda não terem descoberto vida fora da Terra, mas certamente estão mais otimistas em relação à presença de “alienígenas” pela vizinhança. Dois estudos separados e publicados recentemente sugerem que há mais chances de haver vida em outros planetas do que se imaginava. Em um deles, pesquisadores da Escócia acreditam que planetas com tamanho similar ao do planeta azul podem abrigar a vida a até dez vezes mais a distância de que se imaginava. Assim, as esperanças quadruplicam, conforme os autores do estudo. Já os norte-americanos da Universidade de Northwestern afirmam que planetas grandes, mesmo com uma gravidade elevada, podem abrigar seres vivos. Isto significa que planetas rochosos e gelados, antes considerados inabitáveis, podem guardar vida abaixo da superfície

  • vida fora da terra
  • planetas
  • estudo
  • placas tectonicas
  • oceanos
  • solo marinho
  • estudos
  • fotos
  • terra
  • água
  • temperatura
  • gravidade
  • ciencia
  • sistema solar
  • sol

Últimas

‌

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.