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Paisagens belas e inabitáveis: fotógrafo retrata geleiras e vulcões da Islândia

Grego transforma em arte os cliques de áreas onde poucos sobrevivem

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Vastas geleiras, luzes vibrantes e vulcões ameaçadores... Essa arte completamente natural é retratada pelo fotógrafo Emmanuel Coupe-Kalomiris. Ele retratou visuais marcantes das formações naturais da ilha sem focar em sua geografia real
— Eu queria algo que não tivesse sentido, sem limites. Queria que tivesse um ar selvagem. Puro prazer visual, disse o fotógrafo
O fotógrafo, graduado em Atenas, na Grécia, não dá títulos ou legendas descritivas as suas fotos. Muitas das suas imagens parecem ter sido tiradas diretamente de um microscópio, ou da janela de um avião
— Eu realmente queria trazer à tona as qualidades abstratas que inicialmente tinham me levado para esses lugares. Gostaria de vê-los de cima, a partir de imagens de satélite. As fotos parecem caóticas e confusas, mas também são intrigantes e belas
A Islândia se enquadra no topo da divisão entre duas placas tectônicas maciças perto do círculo ártico, ou seja, suas belas paisagens são um produto de fogo e de pressão. Com uma população de pouco mais de 300 mil pessoas, dividida em cerca de 40 mil quilômetros quadrados, a Islândia é o país menos povoado da Europa
— Lugares onde a vida humana parece indesejável me atraem. A natureza intocável é a paisagem mais bonita de se fotografar
Kalomiris usou o Google Earth como parte de seu processo de pré-visualização da área. Ele teve o cuidado de analisar minuciosamente toda a paisagem, se equilibrando para não deixar sua pesquisa influenciar a sua própria criatividade
— De certa forma, é ruim ter ideias preconcebidas sobre como fotografar um lugar, porque você acaba sendo influenciado por esses padrões. Por outro lado, é bom porque você ganha experiência no que faz
Com uma lista de desejos fotográfica que inclui a Groenlândia, Noruega, Antártida e a Sibéria, sua esposa e a sua filha de três anos de idade se juntaram a ele para realizar essas fotos
— Elas ficaram entusiasmadas quando as convidei para virem comigo, e acharam o ambiente muito diferente de Atenas. Atenas se tornou um lugar muito movimentado. A Islândia é quieta e pura
— Eu gosto de tudo que é extremo, mas isso é uma coisa completamente diferente na minha vida pessoal, entre o que eu gostaria de fotografar e onde eu gostaria de morar. Eu gostaria de fotografar Antártica, mas isso não significa que eu queira morar lá
Kalomiris começou a pensar na ideia de ir até a Islândia em 2005, mas só conseguiu realizar o seu trabalho em 2012. — Me atrasei para chegar lá porque queria produzir algo concreto. Não queria simplesmente tirar algumas fotos. Queria criar uma concepção diferente, uma nova perspectiva sobre aquele lugar

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Vastas geleiras, luzes vibrantes e vulcões ameaçadores... Essa arte completamente natural é retratada pelo fotógrafo Emmanuel Coupe-Kalomiris. Ele retratou visuais marcantes das formações naturais da ilha sem focar em sua geografia real
— Eu queria algo que não tivesse sentido, sem limites. Queria que tivesse um ar selvagem. Puro prazer visual, disse o fotógrafo
O fotógrafo, graduado em Atenas, na Grécia, não dá títulos ou legendas descritivas as suas fotos. Muitas das suas imagens parecem ter sido tiradas diretamente de um microscópio, ou da janela de um avião
— Eu realmente queria trazer à tona as qualidades abstratas que inicialmente tinham me levado para esses lugares. Gostaria de vê-los de cima, a partir de imagens de satélite. As fotos parecem caóticas e confusas, mas também são intrigantes e belas
A Islândia se enquadra no topo da divisão entre duas placas tectônicas maciças perto do círculo ártico, ou seja, suas belas paisagens são um produto de fogo e de pressão. Com uma população de pouco mais de 300 mil pessoas, dividida em cerca de 40 mil quilômetros quadrados, a Islândia é o país menos povoado da Europa
— Lugares onde a vida humana parece indesejável me atraem. A natureza intocável é a paisagem mais bonita de se fotografar
Kalomiris usou o Google Earth como parte de seu processo de pré-visualização da área. Ele teve o cuidado de analisar minuciosamente toda a paisagem, se equilibrando para não deixar sua pesquisa influenciar a sua própria criatividade
— De certa forma, é ruim ter ideias preconcebidas sobre como fotografar um lugar, porque você acaba sendo influenciado por esses padrões. Por outro lado, é bom porque você ganha experiência no que faz
Com uma lista de desejos fotográfica que inclui a Groenlândia, Noruega, Antártida e a Sibéria, sua esposa e a sua filha de três anos de idade se juntaram a ele para realizar essas fotos
— Elas ficaram entusiasmadas quando as convidei para virem comigo, e acharam o ambiente muito diferente de Atenas. Atenas se tornou um lugar muito movimentado. A Islândia é quieta e pura
— Eu gosto de tudo que é extremo, mas isso é uma coisa completamente diferente na minha vida pessoal, entre o que eu gostaria de fotografar e onde eu gostaria de morar. Eu gostaria de fotografar Antártica, mas isso não significa que eu queira morar lá
Kalomiris começou a pensar na ideia de ir até a Islândia em 2005, mas só conseguiu realizar o seu trabalho em 2012. — Me atrasei para chegar lá porque queria produzir algo concreto. Não queria simplesmente tirar algumas fotos. Queria criar uma concepção diferente, uma nova perspectiva sobre aquele lugar

Vastas geleiras, luzes vibrantes e vulcões ameaçadores... Essa arte completamente natural é retratada pelo fotógrafo Emmanuel Coupe-Kalomiris. Ele retratou visuais marcantes das formações naturais da ilha sem focar em sua geografia real

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