Brasil ganha mercados com o agro, mas precisa dar mais suporte a produtores, avalia economista
País comemorou negociações que podem movimentar cerca de R$ 38 bilhões por ano e expandem presença internacional do setor
Agronegócios|Do R7
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O Brasil realizou a abertura de 500 mercados internacionais para a agropecuária entre 2023 e 2025, assim destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua fala durante a inauguração da sede própria da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), nesta segunda-feira (15). A expansão comercial registrada no período resultou em uma movimentação de US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 18,5 bilhões, na cotação atual) em exportações, com o destaque para carnes, algodão, frutas e pescados.
Para o economista Miguel Daoud, essas negociações que envolvem 80 países e podem gerar uma receita em torno de R$ 38 bilhões por ano vão além da diplomacia, sendo o principal ponto a qualidade do agro brasileiro. Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (16), ele destaca que fatores como a carne bovina livre de gripe aftosa e as certificações para frangos e porcos garantem uma confiabilidade do país no mercado internacional.

No entanto, o economista alerta que o setor precisa de atenção maior do governo brasileiro para um setor agropecuário mais sustentável no aspecto financeiro. Um dos exemplos é a taxa de juros que, combinada à instabilidade, questões climáticas, ciclo agrícola muito grande, além de outras variáveis adversas, causa inseguranças e por vezes deixa os agricultores desamparados.
“Só que isso não dura por muito tempo. Estamos vivendo um momento em que os preços internacionais estão caindo, os custos aqui subindo, isso tudo exige dessa oportunidade que o presidente Lula nos dá de comentar essa fala dele e que não dura muito se nós não adequarmos a nossa agropecuária à realidade econômica que a gente vive no Brasil e fora”, completa Daoud.
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