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‘Não estou muito otimista’, diz ex-secretário do Ministério da Agricultura e Pecuária sobre COP30

Pedro de Camargo aponta entraves na transição energética e cobra protagonismo brasileiro em soluções sustentáveis

Agronegócios|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A COP30 será realizada em Belém, Pará, a partir de 10 de julho.
  • Pedro de Camargo expressa pessimismo sobre o evento devido à atual crise climática.
  • Ele ressalta a necessidade de o Brasil assumir um papel de liderança em energia sustentável.
  • Camargo critica a dependência do país de combustíveis fósseis e pede fortalecimento no uso de biocombustíveis.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A COP30 será sediada em Belém, no Pará, e terá início na próxima segunda-feira (10). O evento representa uma oportunidade para o Brasil apresentar ao mundo sua agricultura tropical sustentável.

Pedro de Camargo, ex-presidente da SRB (Sociedade Rural Brasileira) e ex-secretário do Ministério da Agricultura e Pecuária, afirmou ao Record News Rural de terça-feira (4) que não está otimista em relação ao evento, devido à atual situação climática mundial.


Evento abre espaço para o Brasil destacar práticas agrícolas tropicais sustentáveis Reprodução/Record News

“É um momento crítico do clima, de ver que as coisas estão se agravando. Vivendo aqui no Rio Grande do Sul, faz três anos de clima difícil, né? Não adianta negar a ciência. Precisamos avançar. Eu, infelizmente, não sou otimista muito. Talvez seja muito crítico, talvez seja um problema até de personalidade, mas estou chegando nessa COP meio desanimado”, pontua o executivo.

Camargo também lamentou a ligação do país com a utilização de gases poluentes, como os combustíveis fósseis. Ele reitera que o país necessita firmar uma postura de liderança em termos de energia sustentável.


“Eu fiquei meio desanimado, porque via uma oportunidade para o Brasil ser mais forte, mais firme. [...] No dia da COP, ele [o Brasil] tinha que chegar e falar assim: ‘Olha, nós somos um país do biocombustível, do etanol, do biodiesel, do SAF, uma das energias do futuro. Nós temos que, aos poucos, nos afastarmos do petróleo’”, afirma o especialista.

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