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MPT apura postagem que pedia fotos nuas de mulheres para trabalhar em camarote no Carnaval

Documentos indicam a possibilidade de recrutamento de prostitutas por agência 

Bahia|Do R7

Aspecto criminal deve ser investigada pelo MP-BA
Aspecto criminal deve ser investigada pelo MP-BA

O MPT (Ministério Público do Trabalho) na Bahia recebeu documentos que indicam a possibilidade de recrutamento de prostitutas por uma agência de modelos paulista para trabalhar durante o carnaval de Salvador em um camarote. Um procedimento foi aberto para apurar o caso. 

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Na página da Agência Mega Polo Models International, no Facebook, uma publicação informava haver vagas para um camarote na capital baiana com cachês de R$ 1.000 a R$ 8.000 por dia. Para o recrutamento, a agência informava que a beleza era importante e solicitava que fosse enviadas fotos, dentre elas algumas de “lingerie” e “nuas”. 

O coordenador do primeiro grau do MPT na Bahia, o procurador Bernardo Guimarães, afirmou que a decisão sobre a abertura ou não de um inquérito caberá ao procurador a quem o caso for distribuído, o que deve acontecer no início da semana, mas que é preciso apurar o fato minunciosamente. 


— A primeira análise nos remete a indício de pelo menos duas questões extremamente delicadas: a prática de crime de facilitação de prostituição e a discriminação contra a mulher, já que o anúncio faz exigências completamente descabidas para um eventual contrato de trabalho, como beleza e apresentação de fotos das candidatas nuas. 

O MPT vai apurar as situações que envolvem relação de trabalho, por isso o foco do órgão é na questão da discriminação. O aspecto criminal, que envolve a facilitação da prostituição, deve ser investigada pelo MP-BA (Ministério Público do Estado da Bahia). 

A promotora Márcia Teixeira informou que o caso chegou ao conhecimento do Grupo de Defesa da Mulher do MP-BA, que ela integra, através da Superintendência Especial de Políticas para as Mulheres, da Prefeitura de Salvador, e também será alvo de investigação pelo órgão.

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