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Padrinho de menino encontrado em Itapuã é acusado de homicídio e ocultação de cadáver

Rafael confessou ter enterrado o menino de apenas dois anos

Bahia|Do R7 com Record Bahia

Rafael disse que deu mingau para o menino e ele passou mal
Rafael disse que deu mingau para o menino e ele passou mal

O padrinho do menino Marcos Vinicius foi apresentado à imprensa, na manhã desta quinta-feira (20), na sede da Polícia Civil, na Piedade, em Salvador. Ele é acusado de ser responsável pelo desaparecimento da criança e é acusado de ocultação de cadáver.

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O delegado Antônio Carlos Magalhães Santos disse que pediu para Rafael Pinheiro ir à delegacia para tirar algumas dúvidas e ele acabou confessando ter enterrado o menino.


— Não só eu como a maioria da população de Salvador, que assistiu as entrevistas desse rapaz, deixava muitas dúvidas. Chegamos a conclusão da necessidade de tirar algumas dúvidas com ele.

Segundo o delegado, o que chamou atenção foi o fato do padrinho ter ido acompanhado de um advogado.


— Nos causa estranheza quando uma pessoa que não deve nada, se a gente chamou para uma conversa informal, porque a preocupação de um advogado.

Rafael contou à polícia que Marcos Vinicius passou mal após ingerir mingau feito com leite comum e dado por ele, já que a criança sofria de intolerância a lactose, e acabou morrendo. O homem disse que, quando percebeu que o menino estava desfalecendo, pegou a criança, de apenas dois anos, e colocou dentro de cooler, caixa térmica usada para colocar bebidas, e levou até as dunas de Itapuã para ser desovada.


A polícia investiga se o leite foi dado intencionalmente para o menino. O laudo de necropsia vai mostrar se a criança sofreu algum tipo de agressão ou violência.

O suspeito foi encaminhado para o presídio de Salvador.

Desaparecimento

Rafael e a mãe do menino tinham afirmado que Marcos Vinicius desapareceu em um mercado no bairro de Itapuã, em Salvador, na sexta-feira (14). Eles contaram que no momento do desaparecimento, a criança estava com o padrinho, por volta das 9h, no Mercado Municipal de Itapuã comprar verduras. O rapaz parou em uma barraca e a criança ficou ao seu lado. Ele começou a escolher os produtos e se descuidou por cerca de um minuto, tempo suficiente para o menino desaparece. 

A família espalhou cartazes pela rua e até fez passeata em busca pelo menino. Em entrevista a Record Bahia, antes de confessar o crime, Rafael chorou e disse que a maior preocupação era em relação a saúde do menino. 

— Não é todo tipo de comida que ele pode comer, não é todo suco que ele pode beber por causa do açúcar, glúten e leite. Lactose ele não pode. Ele ficou internado 20 dias com risco de morrer, mas espero que quem esteja com ele esteja cuidando dele.

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