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Prefeito de Salvador anuncia que pedirá na Justiça retirada de moradores de áreas de risco

ACM Neto não descartou o uso da força policial caso a família insista em ficar nessa região

Bahia|Do R7

Deslizamento de terra matou quatro pessoas na Baixa do Fiscal, no domingo (10)
Deslizamento de terra matou quatro pessoas na Baixa do Fiscal, no domingo (10)

Após o deslizamento de terra que matou quatro pessoas na Baixa do Fiscal, em Salvador, o prefeito ACM Neto anunciou, em coletiva realizada nesta segunda-feira (11), que pretende entrar na Justiça contra as famílias que ainda resistem em sair das áreas de extremo risco na capital.

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Na ocasião, o prefeito ACM afirmou que, a partir de terça-feira (12), a PGM (Procuradoria Geral do Município) deverá entrar com uma ação na Justiça para que seja feita a retirada daqueles que insistirem em ficar nas áreas ameaçadas por desabamento.

— Já identificamos alguns casos de famílias que ainda insistem em morar nas áreas consideradas de alto risco, mesmo com todo o trabalho de conscientização feito pela Defesa Civil (Codesal) e pela Secretaria de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps). Com a responsabilidade que temos de zelar pelos cidadãos desta cidade, foi determinado à Procuradoria que, a partir de amanhã, a Prefeitura ingresse com ações na Justiça de remoção dessas famílias que estão resistindo em sair e que estão em situação de extremo risco.


O prefeito também não descartou o uso da força policial caso a família insista em ficar na área considerada de risco, descumprindo decisão judicial.

Durante a coletiva, o prefeito disse que foi feito um levantamento com as áreas emergências da cidade. Coroado, no bairro de Pau da Lima; Boa Vista do Lobato; Plataforma; Baixa do Fiscal; Alto do Peru, na Fazenda Grande; Barro Branco, na San Martin; Marotinho, foram consideradas as áreas mais afetadas pelas fortes chuvas que atingiram Salvador.


Ainda segundo ACM Neto, a família que deixar a residência poderá escolher entre receber o auxílio moradia ou ir para um abrigo da prefeitura. O pagamento do aluguel social foi ampliado de seis meses para um ano.

O gestor ressaltou que, mesmo sem passar por avaliação de imóvel, os cidadãos que sentirem qualquer situação de risco pode pedir assistência à Prefeitura para saída imediata do local.

As equipes especiais estão atuando na localidade da Baixa do Fiscal, onde um deslizamento de encosta soterrou cinco imóveis e matou quatro pessoas, e em diversos outros pontos da cidade considerados de alto risco.

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