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Vigilante tem fêmur fraturado após ser atropelado por ônibus e pede ajuda: "Se fosse filho de político seria assim sofrido?"

Fratura foi identificada dias após ter alta médica, depois que o pai dele procurou clínica 

Bahia|Do R7 com Record TV Itapoan

Nas imagens feitas pela família, o jovem aguarda atendimento sentado no chão
Nas imagens feitas pela família, o jovem aguarda atendimento sentado no chão

Um vigilante teve o fêmur fraturado após ser atropelado por um ônibus no Subúrbio de Salvador. Paulo Santos foi atingido pelo coletivo quando estava em um ponto de ônibus na avenida Suburbana, por volta das 18h30.

A vítima tentou pegar o coletivo que fazia a linha Plaraforma/Lapa, mas foi atingida pelo veículo, que não parou no ponto de ônibus.

A câmera de segurança de um mercadinho registrou o atropelo. Nas imagens, Paulo faz sinal para o veículo parar e, diante da recusa do motorista, bate na lateral do veículo. O homem ainda corre atrás do veículo, mas escorrega e acaba sendo atingido pelas rodas traseiras do ônibus.

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O condutor do coletivo afirmou que não tinha visto a vítima. Após o atropelamento, ele parou um pouco mais a frente e esperou a chegada do socorro.


Paulo foi socorrido para o HS (Hospital do Subúrbio) e, nas imagens feitas pela família, o jovem aguarda atendimento sentado no chão.

A fratura no fêmur só foi identificada dias após ter alta médica, depois que o pai dele procurou uma clínica particular. Uma semana após o acidente, o jovem conseguiu fazer a cirurgia.


Em nota, o hospital informou que, no primeiro raio x, não foi identificado a fratura evidente. A unidade de saúde explicou também que a emergência ortopédica estava lotada e que o paciente estava em uma cadeira de rodas, mas foi colocado no chão pela família antes da chegada de uma maca. 

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Contudo, o pai de Paulo contestou a versão apresentada pelo hospital.

O vigilante já recebeu alta do hospital, mas vai demorar seis meses para voltar a andar. Paulo contou que precisa de ajuda para realizar atividades simples do dia a dia. 

—Eu tô em casa sem poder trabalhar, dependendo do meu pai e da minha avó.

Além do trauma do atropelamento, o jovem também tem que enfrentar o descaso da empresa de ônibus que, segundo ele, não teria prestado nenhum tipo de assistência.

— A empresa em momento algum procurou a gente. Será que se fosse filho de um político ou de uma pessoa importante seria assim sofrido? Não, não seria assim, não.

Com a falta de auxílio, a família dele está sendo obrigada a arcar com os medicamentos e materiais para curativos. O pai do jovem contou que está contando com a ajuda de um amigo para comprar os remédios do filho

Paulo pediu ajuda para dar continuidade ao tratamento e ter uma vida normal o mais rápido possível.

— Quem ganha salário mínimo, pra ter que pagar fisioterapia fica complicado. Eu quero justiça.

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