Abin nega ter feito relatório sobre fortuna de Luciano Hang
O diretor-geral Alexandre Ramagem contesta reportagem baseada no que qualificou de “informações inverídicas”
Brasil|Do R7
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência), divulgou nota nesta terça-feira (22) negando ter produzido em 2020 um relatório apontando inconsistências na fortuna do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, conforme reportagem do portal "Uol".
A agência disse, na nota, que atua com "estrita observância dos direitos e garantias individuais, da fidelidade às instituições, dos princípios éticos e da segurança de Estado".
Hang se notabilizou como um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro desde as eleições de 2018.
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A nota divulgada pela Abin nesta terça foi reproduzida pelo diretor-geral do órgão, Alexandre Ramagem, em suas redes sociais. Ela afirma que a matéria traz "informações inverídicas com finalidade de atingir instituições de Estado". "Atos espúrios devem ser responsabilizados", afirmou.
Segundo a reportagem, o documento da Abin questiona a lisura da fortuna do empresário. O R7 procurou a assessoria de Hang e aguarda possível manifestação sobre o tema.
Veja a íntegra da nota divulgada pela Abin:
A Agência Brasileira de Inteligência informa não ter produzido, recebido ou difundido relatório ou qualquer outro documento como mencionado pelo portal UOL em reportagem desta terça-feira – 22 de junho – e erroneamente atribuído à Abin.
A Agência esclarece ainda que compete à ABIN executar a Política Nacional de Inteligência (Decreto nº 8.793, de 29 de junho de 2016) com estrita observância dos direitos e garantias individuais, da fidelidade às instituições, dos princípios éticos e da segurança de Estado.