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Eletrobras: para ministério, redução na conta de luz será expressiva

Governo aposta que a medida resultará numa diminuição de 6,3% na tarifa. Matéria segue para sanção de Bolsonaro

Economia|Do R7

Governo diz que decisão ocorre com 26 anos de atraso
Governo diz que decisão ocorre com 26 anos de atraso Governo diz que decisão ocorre com 26 anos de atraso

O Ministério da Economia divulgou nota, na manhã desta terça-feira, comemorando a aprovação pelo Congresso da MP (Medida Provisória) que viabiliza a privatização da Eletrobras, estatal que responde por 30% da energia gerada no Brasil. A matéria segue, agora, para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

A aprovação ocorre no limite do prazo de 190 dias e, de acordo com o Planalto, traz expressivas vantagens aos consumidores de energia elétrica. A estimativa do Ministério de Minas e Energia aponta que a privatização vai resultar em uma redução de 6,3% na tarifa de conta de luz para todos os brasileiros. Para especialistas, no entanto, o cenário será o oposto.

Leia mais: Conta de luz mais cara vai manter inflação alta no curto prazo, diz BC

“A medida representa um momento histórico para o país e chega com 26 anos de atraso, uma vez que a primeira tentativa de privatização da empresa se deu ainda em 1995, diz o governo, em nota. Conforme o texto da sanção, a aprovação tem potencial de representar um ganho de R$ 100 bilhões aos cofres públicos com a venda de ações da estatal.

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Na semana passada, ao defender a aprovação do texto, o presidente Bolsonaro afirmou que o Brasil viveria o que chamou de "caos energético" sem a desestatização da companhia de energia. "Quase tudo que é público é levado para a corrupção. [...] O pessoal que é contra a privatização está de brincadeira", disse em conversa com apoiadores.

Eletrobras responde por 30% da energia gerada no Brasil
Eletrobras responde por 30% da energia gerada no Brasil Eletrobras responde por 30% da energia gerada no Brasil

Conforme o texto aprovado pelo Congresso, fica autorizada a emissão de novas ações a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.

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Ainda assim, a o governo terá uma ação de classe especial, chamada de golden share, que lhe garante poder de veto em decisões da assembleia de acionistas a fim de evitar que algum deles ou um grupo de vários detenha mais de 10% do capital votante da Eletrobras.

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De acordo com o texto do deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), o mesmo mecanismo poderá ser usado para a desestatização de outras empresas públicas. “O processo vai permitir recuperar a capacidade de investimento da Eletrobras”, afirmou ele.

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No mesmo artigo que trata da operação de capitalização da Eletrobras, foram colocados dispositivos que preveem a contratação de energia de reserva de termelétricas movidas a gás natural, mesmo em regiões ainda não abastecidas por gasoduto.

Erramos

Diferentemente do que foi publicado originalmente, a matéria não foi aprovada por Jair Bolsonaro, e sim segue para sanção presidencial. O texto foi atualizado com a informação correta

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