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Ação da PF combate exploração ilegal de madeira na Amazônia

Policiais cumprem três ordens de busca e apreensão em Roraima, além do bloqueio e sequestro de R$ 80 mil em bens 

Brasil|Do R7


Ação da PF combate exploração ilegal de madeira na floresta Amazônica
Ação da PF combate exploração ilegal de madeira na floresta Amazônica

A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (27), a Operação Okê Arô, que visa combater a exploração e o desmatamento ilegal de madeira em uma área de quase 5.000 hectares de floresta amazônica. A área é equivalente a três vezes o tamanho de Fernando de Noronha.

Leia mais: Desmatamento na Amazônia salta ao maior nível em 12 anos, diz Inpe

Os policiais cumprem três mandados de busca e apreensão no município de Rorainópolis, em Roraima, além do bloqueio e sequestro de R$ 80 mil em bens e valores. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara da Justiça Federal em Roraima, após representação da Autoridade Policial e manifestação favorável do Ministério Público Federal.

Segundo as investigações, instauradas em 2017, um proprietário de madeira teria sido responsável pelo desmatamento em Rorainópolis, numa área de quase 5 mil hectares.

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A perícia da Polícia Federal calculou a exploração de mais de 215.000 m³ de madeira, o suficiente para carregar uma frota de mais de 7 mil caminhões para o transporte das toras. Ao todo, a madeira extraída ilegalmente gerou mais de R$ 80 milhões.

Os principais suspeitos de chefiarem o esquema são investigados pelos crimes de desmatamento ilegal, furto, falsidade ideológica e lavagens de bens e capitais. As penas podem ultrapassar até 23 anos de prisão, além do pagamento de multa. 

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Fraudes

No curso das investigações, foram identificadas diversas fraudes na documentação que regulariza a retirada de árvores. A PF realizou 15 abordagens a carregamentos da empresa investigada, destas, 14 apresentaram fraude na documentação após verificação. 

"A mais comum das fraudes consistia em adquirir permissão para transporte de madeiras 'legais', de baixo valor econômico, mas de fato transportar madeiras nobres e proibidas, como Massaranduba", explica a PF.

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