Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Advogados de condenados no processo do mensalão pedirão mais prazo para recorrer no STF

Tamanho do processo justificaria ampliação das datas

Brasil|Do R7

Advogados que atuam no processo do mensalão pedirão ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, que amplie de cinco para 20 dias o prazo para recorrer da condenação. A petição deve ser protocolada na próxima semana.

Por lei, o prazo para os embargos à decisão do tribunal é de cinco dias úteis a contar da data da publicação do acórdão. Mas os advogados argumentam que o prazo é exíguo em razão do tamanho do processo — daí o pedido para que tenham mais tempo. Caso contrário, argumentarão eles no pedido a ser levado ao tribunal, terão um direito de defesa de "faz de conta".

Durante o julgamento, os advogados já demonstravam preocupação com esse prazo. No mês passado, a defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pediu acesso aos votos escritos dos ministros, uma forma de antecipar a preparação dos recursos.

Leia mais notícias de Brasil no Portal R7


Supremo mantém bloqueio de bens de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes

Como os ministros resumiram os votos durante as sessões, com a intenção de acelerar o julgamento, os advogados alegam que ainda desconhecem todos os argumentos de que os magistrados se valeram para condenar 25 réus do caso.


Nas outras fases do processo, Barbosa chegou a atender alguns pedidos dos advogados que lhe pediam mais prazo. A expectativa da defesa dos réus é que isso se repita nesta última fase da ação penal.

Pelos cálculos dos ministros do Supremo, o acórdão deverá ser publicado até o dia 1º de abril. Por esse calendário, os embargos de declaração deveriam ser protocolados até a segunda semana de abril.


Caso Barbosa concorde com o novo pedido dos advogados, os embargos poderão ser protocolados até a penúltima semana de abril. Essa dilação do prazo atenderia também ao Ministério Público Federal.

Por meio dos embargos de declaração, os advogados e o Ministério Público podem contestar contradições ou obscuridades nos votos. Para detectar essas falhas, os advogados e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, terão de analisar as milhares de páginas dos votos dos 11 ministros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.