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Alexandre de Moraes suspende interrogatório de Wilson Witzel

Depoimento estava marcado para a próxima segunda-feira (28) no Tribunal Especial Misto do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Brasil|Daniela Matos, da Record TV Brasília

Depoimento de Witzel seria na segunda-feira (28)
Depoimento de Witzel seria na segunda-feira (28) Depoimento de Witzel seria na segunda-feira (28)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou, neste sábado (26), a suspensão do interrogatório do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que estava marcado para a próxima segunda-feira (28).

Witzel daria o depoimento no TEM (Tribunal Especial Misto) do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) no processo de impeachment.

Moraes atendeu a um pedido da defesa do governador afastado e informou que "o interrogatório somente poderá ser realizado após a defesa ter acesso a todos os documentos remetidos pelo Superior Tribunal de Justiça, com prazo mínimo de 5 (cinco) dias entre o acesso integral e o ato processual."

Antes de ouvir Witzel, o TEM também deverá aguarda a complementação do depoimento da testemunha Edmar Santos, ex-secretário de Saúde do governo estadual.

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Depoimento remarcado

Inicialmente, o depoimento estava marcado para ocorrer no dia 18. No entanto, o tribunal, composto por cinco deputados estaduais e cinco desembargadores, não conseguiu ouvir as 27 testemunhas do caso no dia anterior, em audiência que durou cerca de 13 horas.

Em função da necessidade de tomar outros depoimentos, o TEM optou pela remarcação para o dia 28, incluindo o interrogatório de Witzel. 

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O processo contra o governador afastado é baseado em supostos desvios financeiros na área da Saúde durante a pandemia de coronavírus, sobretudo a requalificação da OS (Organização Social) Unir Saúde e as irregularidades na construção de hospitais de campanha junto ao Instituto Iabas.

Investigações do MPF (Ministério Público Federal) e da Polícia Federal apontam que as duas OSs são controladas pelo empresário Mário Peixoto e que o mesmo também teria feito depósitos de R$ 500 mil, através do pagamento de honorários, à então primeira-dama Helena Witzel.

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