Analistas buscam informações sobre impacto do acidente de Brumadinho
Especialistas do mercado buscam entender o impacto que o acidente terá sobre a Vale e a região onde a barragem se rompeu nesta sexta (25)
Brasil|Do R7
![Impacto do acidente ainda não foi estimado](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/PULHLIPHTFJBNGSA5VNGHV52UM.jpg?auth=95405acc6f3ec4c9cf2513b833ca6f8f9bbd0078a9a7ca92d76e0555aa9a46d9&width=1280&height=720)
Os analistas especializados em Vale trabalham em busca de informações sobre o rompimento da barragem da empresa em Brumadinho (MG).
"O mais importante agora é saber o impacto para a vida e para a cidade. O aspecto financeiro é secundário", diz o analista da XP Investimentos Karel Luketic.
Ele fez contato com a área de Relações com Investidores (RI) da mineradora, que ainda apura e organiza as informações sobre o acidente para poder relatar.
Luketic acrescenta que é difícil estimar o impacto sobre a produção — "que tende a ser menor, mais manejável" — e mais ainda calcular os montantes com potenciais multas, acionamento de seguros.
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O analista de um grande banco comenta que busca entender a dimensão do acidente e o volume de rejeitos — se são menores ou maiores - que os do rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG). Fundão tinha capacidade de estocar 55 milhões de metros cúbicos em rejeitos.
Em novembro de 2015, a barragem se rompeu, provocando a morte de 19 pessoas e a destruição do distrito de Bento Rodrigues, próximo à represa. Os rejeitos alcançaram o litoral do Espírito Santo, afetando a flora e a fauna. Segundo informações do Ibama, a barragem em Brumadinho tem volume de 1 milhão de metros cúbicos de rejeito de mineração.
Às 15h02, o ADR da Vale caía 11,3% na Bolsa de Nova York. Como a B3 está fechada nesta sexta-feira (25), por conta do feriado municipal em São Paulo, os efeitos sobre os preços das ações da mineradora serão vistos apenas na segunda-feira.
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Veja o momento em que uma das vítimas é resgatada: