Após vazar conversa, Moro lamenta falta de fonte e postura de site
Ministro diz que Intercept Brasil 'não entrou em contato antes da publicação'. Veículo afirma que não o procurou para evitar impedimentos para publicação
Brasil|Kaique Dalapola, do R7
O ex-juiz federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, se posicionou na noite deste domingo (9) sobre o vazamento de convesas atribuídas a ele com o procurador da República Deltan Dallagnol, no aplicativo de mensagens Telegram, divulgadas pelo site Intercept Brasil.
Por meio de nota, Moro disse que "lamenta-se a falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores".
Em uma das reportagens sobre o caso, o site afirma que as conversas foram enviadas ao veículo por uma fonte que é mantida sob anonimato. Segundo o veículo, as mensagens foram obtidas "bem antes da notícia da invasão do celular do ministro Moro".
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O ministro da Justiça também lamentou "a postura do site que não entrou em contato antes da publicação, contrariando regra básica do jornalismo". Sobre isso, o Intercept afirma que não procurou os envolvidos "para evitar que eles atuassem para impedir sua publicação e porque os documentos falam por si".
Moro afirma que o conteúdo das mensagens que o envolvem "não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato”.
Veja, abaixo, a íntegra da nota de Sérgio Moro:
"Sobre supostas mensagens que me envolveriam publicadas pelo site Intercept neste domingo, 9 de junho, lamenta-se a falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores. Assim como a postura do site que não entrou em contato antes da publicação, contrariando regra básica do jornalismo.
Quanto ao conteúdo das mensagens que me citam, não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato.”