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Após veto de Bolsonaro, tributo sobre absorvente é reduzido

Medida possibilitará redução de custos de produção e a queda do preço de compra do item para consumidores finais

Brasil|

Comitê de Câmara de Comércio Exterior reduz alíquota de imposto sobre absorventes
Comitê de Câmara de Comércio Exterior reduz alíquota de imposto sobre absorventes Comitê de Câmara de Comércio Exterior reduz alíquota de imposto sobre absorventes

Depois do veto do presidente Jair Bolsonaro à distribuição gratuita de absorvente a alunas de baixa renda, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex) reduziu de 12% para 10% a alíquota do imposto de importação sobre o produto e também sobre fraldas infantis. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira (19).

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Em nota, o Ministério da Economia, ao qual a Camex é vinculada, afirmou que a medida possibilitará a redução de custos de produção para a indústria e a queda do preço de compra do item para consumidores finais. Ainda de acordo o ministério, também será reduzida de 8% para 7% a alíquota do imposto de importação sobre o produto químico que é um dos principais insumos desses dois itens de higiene pessoal.

Impacto

"Além do potencial impacto positivo sobre o preço de bens com peso relevante no orçamento das famílias, como é o caso de fraldas e absorventes, essa medida vai contribuir com o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, instituído pela Lei nº 14.214/2021, que busca resolver o problema da falta de acesso a produtos básicos de higiene", destaca a secretária executiva da Camex, Ana Paula Repezza, no despacho da medida.

A lei citada por Ana Paula é sancionada por Bolsonaro em outubro mas sem o ponto central do programa de promoção de saúde menstrual: a entrega, de graça, pelo governo federal, de absorventes femininos para estudantes de baixa renda e pessoas em situação de rua.

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O veto foi muito criticado por educadores, especialistas e pelo Congresso.

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP), uma das autoras da proposta, disse considerar "urgente que o Congresso derrube esse veto", que ela define como desumano. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chegou a dizer que o veto era "candidatíssimo" a ser derrubado no Parlamento. A proposta estimava uma despesa de R$ 84,5 milhões por ano. Todas as medidas entram em vigor em sete dias.

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