Audiovisual brasileiro conquista novos espaços
Tecnologia e leis de incentivo estimularam a produção nos últimos anos
Brasil|Do R7

O mercado audiovisual alcançou uma representatividade importante na economia do país nos últimos anos, chegando a um crescimento médio anual de 9% e uma participação de cerca de 0,5% do PIB.
Para explorar os potenciais deste setor, o Estúdio News recebe nesta quarta-feira (17) o diretor-presidente da Ancine, Christian de Castro, a diretora geral da Medialand, Carla Albuquerque, e o membro fundador da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE), Marcos Santuário.
A combinação da criatividade dos profissionais brasileiros, do aproveitamento da tecnologia e da política pública implementada desde a criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine), foram as razões apontadas para a ascensão do mercado local. O investimento público e privado no setor ainda é um desafio, como aponta a produtora.
“Eu acho que um dos problemas que a gente vive é que falta investimento no nosso parque audiovisual, para que a gente se torne de fato competitivo. Para trazer o investidor privado, nós precisamos estar profissionalizados e estar amadurecidos, entender o risco e se arriscar”.
Castro mencionou o sucesso das animações nacionais, que foram destaque em prêmios. Para ele, a linguagem global e a estratégia comercial são chaves para o audiovisual brasileiro alcançar reconhecimento internacional.
“Isso reflete a maturidade do nosso mercado de animação, que advém de um tipo de empreendedor que já trabalha muito forte na relação com a televisão. Essa relação tem que ter um diálogo e uma linguagem também mais global, democrática, com capacidade de comunicar mais com o público, porque a televisão busca audiência”.
Segundo pesquisa da ESPM Rio, o mercado audiovisual cresceu 1000% na última década. Analisando esse desenvolvimento, o crítico de cinema, Marco Santuário, reforça que vivemos hoje um momento de transformação.
“Aprendemos com o nosso passado e também querendo entender o que vem por aí. Estar também muito afinado com as questões tecnológicas, hoje nós temos várias maneiras de produzir, distribuir, exibir e consumir o audiovisual. Então quem está à frente disso, seja produzindo ou nesse universo governamental, tem que ter isso muito claro, de que nós estamos em um momento de transformações importantes”.
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