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Beto Richa vira réu por organização criminosa e corrupção passiva

Justiça aceitou a denúncia contra o ex-governador neste domingo (10) no âmbito da Operação Integração

Brasil|Juliana Moraes, do R7

Ex-governador Beto Richa vira réu
Ex-governador Beto Richa vira réu Ex-governador Beto Richa vira réu

A Justiça aceitou a denúncia e tornou réu o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) por organização criminosa e corrupção passiva no âmbito da Operação Integração neste domingo (10), que investiga pagamento de propina a Richa e a outros agentes públicos por empresas de pedágio no Paraná.

O R7 entrou em contato com a defesa do ex-governador, mas não obteve resposta até o momento.

A aceitação da denúncia foi feita neste domingo (10). Além dele, outras nove pessoas viraram rés pelos mesmos crimes.

Em 25 de janeiro de 2019, Beto Richa foi preso em decorrência das Operações Piloto e Integração II, de competência da 23ª Vara Federal de Curitiba.

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A primeira instância entendeu que a prisão era necessária por suspeitar de ações para dissuadir uma testemunha do caso. No entanto, ele foi solto em 31 de janeiro por decisão do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro João Otávio de Noronha.

A Operação Piloto apura a suposta participação de Beto e José Richa em um esquema de recebimento de propina do Grupo Odebrecht. Já a Operação Integração II investiga suposta participação, entre 2011 e 2014, em um esquema criminoso que teria beneficiado empresas concessionárias de rodovias no Paraná. Após a prisão, a defesa do ex-governador declarou que ele não cometeu irregularidades.

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Ao deferir o habeas corpus e a libertação imediata de Richa, Noronha expediu uma ordem de salvo-conduto em favor do ex-governador e de seu irmão José Richa Filho.

De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), o esquema investigado desviou R$ 8,4 bilhões por meio do aumento de tarifas de pedágio. Segundo os procuradores, a propina paga em troca dos benefícios foi estimada em R$ 35 milhões.

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Rádio Patrulha

Em 11 de outubro do ano passado, o tucano e a mulher, Fernanda Richa, foram presos em uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) chamada Rádio Patrulha.

Em 6 de dezembro de 2018, a 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba determinou o bloqueio de bens de Beto Richa, atendendo pedido do MP-PR (Ministério Público do Paraná).

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