Bolsonaro assina texto que destina R$ 20 bilhões para compra de vacina
Dinheiro será usado para comprar qualquer imunizante aprovado pela Anvisa, além de bancar seringas, agulhas e a logística para a distribuição
Brasil|Daniel Trevor e Renata Varandas, da Record TV em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quinta-feira (17), a medida provisória que destina um crédito complementar de R$ 20 bilhões para o Ministério da Saúde comprar as doses de vacinas para combater a covid-19. O texto saiu em edição extra do Diário Oficial da União no começo desta tarde.
Os recursos serão usados para comprar, além dos imunizantes, as seringas e agulhas. Também servirão para bancar a logística, comunicação e todas as despesas que sejam necessárias para vacinar a população.
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Com o dinheiro, as autoridades brasileiras podem comprar qualquer vacina que seja autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que, ao mesmo tempo, possa ser oferecida com rapidez à população brasileira.
O governo explicou que os recursos virão do saldo positivo das contas públicas de anos anteriores. Por se tratar de crédito extraordinário, o dinheiro não depende da aprovação da Lei Orçamentária de 2021 para ser liberado.
A União frisou ainda que o dinheiro fica disponível imediatamente. O Congresso, porém, fará a confirmação mais adiante ao uso dos recursos por se tratar de Medida Provisória.
O montante liberado hoje não é destinado a nenhuma vacina específica e poderá ser utilizado conforme o planejamento e as necessidades do Ministério da Saúde.
Na última terça-feira (15), o presidente já havia informado que assinaria o texto em conversa apoiadores na porta do Palácio do Planalto.
Os R$ 20 bilhões liberados por Bolsonaro representam mais de dez vezes o total destinado para a compra da vacina de Oxford, para a qual o governo desembolsou R$ 1,9 bilhão.