Bolsonaro comemora adesão de brasileiros ao Mais Médicos
Presidente eleito disse em uma rede social que o Brasil estava servindo de fonte de renda para financiar a ditadura
Brasil|Paulo Lima, do R7
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a criticar nesta terça-feira (27) o governo firmado entre o Brasil e Cuba, em 2013, para o envio de profissionais para o programa Mais Médicos. Bolsonaro disse em um rede social que o acordo "era pretexto para financiar a ditadura".
Depois que Cuba anunciou a saída do Mais Médicos, no último dia 14, o governo brasileiro publicou edital para substituir os 8.517 cubanos que estão deixando o país. Bolsonaro comemorou a divulgação pelo Ministério da Saúde de que quase 100% das vagas terem sido preenchidas.
“Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do Mais Médicos por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros''.
O presidente eleito também disse que há outros acordos "suspeitos claramente inviáveis" que serão alvo de sua administração. Segundo Bolsonaro, o Brasil estava servindo de fonte de renda "disfarçada" de partidos alinhados com o PT na América Latina.