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Bolsonaro defende cloroquina e diz à CPI: "Não encha o saco"

Presidente mandou recado à comissão e classificou senadores de 'inquisidores'. Queiroga foi questionado sobre o tema no colegiado

Brasil|Do R7


Bolsonaro discursa na abertura da Semana da Comunicação
Bolsonaro discursa na abertura da Semana da Comunicação

O presidente Jair Bolsonaro mandou um recado hoje à CPI da Covid: "Não encha o saco". Em publicação no Facebook na manhã desta sexta-feira (7) o chefe do Executivo volta a defender o chamado "tratamento precoce", que inclui medicamentos como cloroquina e ivermectina e que foi um dos pontos mais questionados pelos senadores na primeira semana da comissão, ao colher os depoimentos de ex-ministros da Saúde e do atual titular da pasta, Marcelo Queiroga.

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"Uns médicos receitam Cloroquina, outros a Ivermectina e o terceiro grupo (o do Mandetta), manda o infectado ir para casa e só procurar um hospital quando sentir falta de ar (para ser entubado)", escreveu Bolsonaro no que ele chamou de "resposta aos inquisidores da CPI sobre o tratamento precoce".

"Portanto, você é livre para escolher, com o seu médico, qual a melhor maneira de se tratar. Escolha e, por favor, não encha o saco de quem optou por uma linha diferente da sua, tá ok?", completou.

Na noite de quinta-feira (6) em transmissão semanal nas suas redes sociais, Bolsonaro reclamou que o colegiado da CPI "bateu muito" em Queiroga. "Cloroquina, cloroquina, cloroquina, o tempo todo cloroquina. 'Ah, o presidente falou'...", analisou Bolsonaro.

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O chefe do Executivo ainda ameaçou usar a máquina do governo federal para investigar o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, que tem se mostrado forte crítico ao Planalto.

Na primeira semana de depoimentos, a CPI ouviu os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e Queiroga. Os dois primeiros relataram a pressão de Bolsonaro para que o Ministério da Saúde defendesse o "tratamento precoce", com destaque para cloroquina.

Já Queiroga irritou os senadores ao evitar dizer se concorda ou não com a defesa que Bolsonaro faz do medicamento. Queiroga insistiu que a Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS) ainda vai decidir sobre o uso da droga antimalárica contra a covid-19 e disse preferir se manifestar nesse momento, se for preciso.

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