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Bolsonaro defende o filho Carlos e fala da relação com Maia

Em café da manhã, presidente falou que a presença do filho nas redes sociais é "liberdade de expressão"; Mourão disse que recebe bem críticas de Carlos

Brasil|Ailton Nasser, da Record News

Bolsonaro durante evento em Brasília nesta quinta
Bolsonaro durante evento em Brasília nesta quinta Bolsonaro durante evento em Brasília nesta quinta

Em um novo café da manhã com os jornalistas nesta quinta-feira 25 de abril no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o filho, o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro que tem chamado a atenção com a sua presença nas redes sociais. "É liberdade de expressão ele omitir opinião. Não há crise".

Bolsonaro negou que o filho tenha bloqueado sua senha no twitter e disse que Carlos vai continuar colaborando com suas redes sociais. Depois, Bolsonaro brincou com os jornalistas: "Vocês são engraçados. Alguns haviam dito que eu tinha que sair do Twitter e governar. Quando eu fico três dias sem tuitar, vocês reclamam [risos]".

Sobre a reforma da Previdência, Bolsonaro disse que não pode diminuir muito os cortes e deu um mínimo de R$ 800 milhões de economia em 10 anos. "Podemos virar a Argentina caso isso aconteça [o mínimo ser alcançado]."

O encontro contou ainda com a presença do vice-presidente, general Hamilton Mourão, do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno e do porta-voz da presidência, general Otávio Rêgo Barros.

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O presidente aproveitou para esclarecer sua relação com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia: "Eu nunca falei mal dele. Só não tenho um relacionamento próximo porque, quando deputado, eu era do baixo clero e ele já era da cúpula da Câmara". Ele disse ainda que a reforma da previdência continua com a Câmara:

— Se eu for interferir lá, vão dizer que estou sendo ditador, interferindo diretamente em outro poder da República. Eu não quero impor as coisas. Eu quero discutir democraticamente. Não vou mais falar em velha e nova política.

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Bolsonaro disse ainda que o governo quer enviar um projeto de lei complementar ao projeto de combate ao crime do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

"Precisamos de garantias para agentes de segurança". O projeto, de acordo com o presidente, vai possibilitar o uso de drones no combate ao crime e no confronto contra criminosos. 

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O general Mourão reafirmou que não tem problemas com o Carlos Bolsonaro. Disse que recebe bem as críticas dele. "Umas são justas, outras não". Acrescentou que essa questão não atrapalha em nada a relação com o presidente Jair Bolsonaro. Os dois demonstraram muita descontração, sentados um ao lado do outro. Disseram que são como um casal.

O general Heleno aproveitou para afirmar que "não existe divisão no governo". Segundo ele, a "ala dos militares e ala dos civis. é uma coisa só: é o governo do presidente Jair Bolsonaro. Precisamos parar com isso. Temos que pensar no bem do Brasil". Já Onix Lorenzoni anunciou a redução no número de decretos. 

"Hoje, são 27 mil decretos. Queremos deixar com 5 mil no máximo. Temos que desburocratizar. Temos que facilitar a vida das pessoas".

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