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Bolsonaro: 'Infelizmente, auxílio emergencial não é para sempre'

Em postagem no Facebook, presidente criticou opositores, que só apontam falhas em atos do governo, mas não dão alternativas nesse momento de crise

Brasil|Do R7

jair Bolsonaro diz que críticos não apresentam soluções, só apontam erros
jair Bolsonaro diz que críticos não apresentam soluções, só apontam erros

O presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Facebook nesta terça-feira (29) para reclamar dos críticos às ações do governo federal, referindo-se principalmente às medidas para destinar renda aos brasileiros que sofreram com a crise imposta pela pandemia do novo coronavírus. 

"Minha crescente popularidade importuna adversários e grande parte da imprensa, que rotulam qualquer ação minha como eleitoreira. Se nada faço, sou omisso. Se faço, estou pensando em 2022."

Segundo Bolsonaro, ele nunca se preocupou com reeleição. "Sempre exerci meu trabalho na convicção de que o voto era consequência dele."

Ele explicou que o anúncio de um programa social (Renda Cidadã) para reforçar o já existente Bolsa Família tem o objetivo de continuar ajudando as famílias beneficiadas pelo auxílio emergencial, pago em parcelas durante a pandemia.


Guedes: Vamos aterrissar o auxílio emergencial no Renda Cidadã

"O auxílio emergencial, infelizmente para os demagogos e comunistas, não pode ser para sempre", afirmou.


"Estou pensando em 2021, pois temos milhões de brasileiros que perderam seus empregos ou rendas e deixarão de receber o auxílio emergencial a partir de janeiro/2021."

A Pnad covid, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira (25), indicou que 13 milhões de brasileiros estão oficialmente desempregados.


O presidente voltou a criticar as medidas de isolamento social defendidas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e acatadas por pesquisadores e governadores do país. "A política do 'fique em casa que a economia a gente vê depois' acabou e o 'depois' chegou. A imprensa, que tanto apoiou o 'fique em casa', agora não apresenta opções de como atender a esses milhões de desassistidos", argumentou.

Novo programa social deve ter valor das parcelas entre R$ 200 e R$ 300

"Os responsáveis pela destruição de milhões de empregos agora se calam", reforçou.

Após as inúmeras críticas ao anúncio feito segunda-feira (28) de que o Renda Cidadã seria financiado pela redução do pagamento de título precatórios do governo federal e por verbas do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), Bolsonaro pediu ideias para ajudar a tirar o país da situação atual.

"A responsabilidade fiscal e o respeito ao teto são os trilhos da Economia. Estamos abertos a sugestões juntamente com os líderes partidários."

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