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Bolsonaro: 'Não pode aplicar qualquer coisa no povo'

Durante passeio em Brasília neste sábado (26), presidente pregou cautela em relação às vacinas contra a covid-19

Brasil|Daniela Matos, da Record TV em Brasília

Presidente Jair Bolsonaro durante passeio por Brasília
Presidente Jair Bolsonaro durante passeio por Brasília Presidente Jair Bolsonaro durante passeio por Brasília

O presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio do Alvorada na manhã deste sábado (26) e passeou por Brasília. Após visitar uma lotérica, uma padaria e uma papelaria, pregou cautela em relação à vacinação contra a covid-19.

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"Você não pode aplicar qualquer coisa no povo. De tudo que eu vi até agora de vacinas que poderão estar disponíveis, tem uma cláusula que diz o seguinte: eles não se responsabilizam por qualquer efeito colateral. Todas elas", criticou o presidente.

Em meio à corrida mundial por imunização, com troca de farpas domésticas, principalmente com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Bolsonaro tem dito que a pandemia "está chegando ao fim", que há, agora, um "pequeno repique que pode acontecer, mas a pressa da vacina" não se justifica. "Você mexe com a vida das pessoas. Vão inocular algo em você. O seu sistema imunológico pode reagir ainda de forma imprevista", afirmou o presidente em entrevista recente concedida ao filho, Eduardo, pela internet.

Segundo o Ministério da Saúde, o país tinha nesta sexta-feira (25) 7.448.560 de casos de covid-19, com 190.488 mortos pela doença, sendo 482 registros entre a véspera e o dia de Natal.

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Em sua tradicional live semanal, transmitida na véspera de Natal, o presidente cutucou o tucano, virtual candidato do PSDB às eleições de 2022, "A eficácia da vacina de São Paulo parece que está lá embaixo", em referência ao imunizante da Sinovac feito no país pelo Instituto Butantan, que teve o anúncio da exata eficácia novamente postergado, nesta semana.

E reiterou que qualquer vacina que for aprovada pela Anvisa será comprada pelo governo federal, mas acrescentou que o Executivo não irá propor nenhuma lei que isente os produtores de responsabilidade por eventuaus efeitos colaterais.

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