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Bolsonaro nega perdão de dívidas de igrejas, mas sugere a queda do veto

Decisão poderia causar impacto de quase R$ 1 bilhão nos cofres públicos. Presidente, porém, estimula parlamentares a derrubar decisão no Congresso

Brasil|Do R7, com Record TV Brasília*

Bolsonaro diz que derrubaria veto se fosse parlamentar
Bolsonaro diz que derrubaria veto se fosse parlamentar Bolsonaro diz que derrubaria veto se fosse parlamentar

O presidente Jair Bolsonaro vetou o perdão de dívidas das igrejas, mas sugeriu a derrubada do veto pelo Congresso Nacional. O presidente deu as razões para a decisão, publicada nesta segunda-feira (14) no DOU (Diário Oficial da União), pelo Twitter.

Bolsonaro afirmou que, por força da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei de Responsabilidade Fiscal, foi "obrigado a vetar dispositivo que isentava as Igrejas da contribuição sobre o Lucro Líquido, tudo para que eu evite um quase certo processo de impeachment".

Caso a decisão fosse em lado contrário, o impacto nos cofres do governo poderia chegar próximo a R$ 1 bilhão.

O presidente complementou, porém, que, se fosse deputado ou senador, derrubaria o veto no Congresso Nacional. "Por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo", afirmou na rede social.

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Para argumentar, citou um artigo da Constituição que diz que “os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. Segundo o presidente, não existe na Constituição essa "inviolabilidade p/ o Presidente da República no caso de “sanções e vetos”.

Para Bolsonaro, uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) seria a solução para "estabelecer o alcance adequado para a a imunidade das igrejas nas questões tributárias".

*Com a colaboração de Daniela Matos, da Record TV

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