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Bolsonaro prevê recomposição após corte 'técnico' no Orçamento

Presidente participou nesta segunda (26) da entrega de obra na Bahia e disse estar perto da hora de novo grito de independência

Brasil|Do R7

Bolsonaro, em evento em Feira de Santana (BA)
Bolsonaro, em evento em Feira de Santana (BA) Bolsonaro, em evento em Feira de Santana (BA)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (26), em visita à Bahia, que cortes realizados no Orçamento de 2021, sancionado na semana passada, deram-se por questões técnicas, e que serão feitas recomposições ao longo do ano.

"Dizer que aqueles que criticaram os cortes no Orçamento. Foi cortado sim por uma questão técnica, mas nós faremos recomposição do Orçamento, pelas vias legais. O Brasil não pode e não vai parar", afirmou.

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A sanção do projeto se tornou um imbróglio. Em razão da pandemia e das disputas pela sucessão do comando do Congresso, o governo deixou a aprovação do Orçamento de 2021 para este ano. O projeto passou no Congresso em março sem prever, no entanto, todas as despesas obrigatórias.

Após quase um mês de negociações, foram cortados cerca de R$ 30 bilhões do texto original. Foram vetados R$ 12 bilhões em emendas parlamentares e bloqueados R$ 9 bilhões em gastos dos ministérios. O dinheiro só poderá ser usado se a situação das contas públicas melhorar ao longo do ano. 

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Praticamente todas as áreas sofreram cortes. O Desenvolvimento Regional foi o mais afetado, perdendo mais de R$ 9 bilhões. Depois aparece o da Educação, com quase R$ 4 bilhões. Até o Ministério da Saúde, que conduz o combate à pandemia de covid-19, teve corte - R$ 2,2 bilhões.

Outro corte que chamou a atenção foi o na área de Meio Ambiente. O presidente reduziu o custo previsto em 24% segundo o projeto sancionado na sexta (23), um dia após prometer dobrar recursos para fiscalização ambiental em participação na Cúpula do Clima. 

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Bahia

Na visita a Bahia, hoje, Bolsonaro entregou obra de duplicação da BR-101. Com a entrega, totalizam-se 180 quilômetros de novas pistas liberadas pelo governo. 

Durante o evento, o chefe do Executivo voltou a criticar medidas de restrição aplicadas por governos locais para o combate à pandemia, afirmando que está chegando a hora de um novo "grito de independência". 

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"Está chegando a hora de o Brasil dar o novo grito de independência. Não podemos admitir que alguns pseudogovernadores queiram impor ditadura no meio de vocês, usando o vírus para subjulgá-los. Além do vírus, tinha que se preocupar com o emprego", diz. A Bahia é governada por Rui Costa, do PT, um dos seus adversários políticos.

O presidente disse ainda que o "suplício está chegando ao fim. Brevemente voltaremos à normalidade", completou.

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