Bolsonaro promete apresentar provas de fraudes nas eleições
Em evento em Chapecó, na sexta-feira (25), presidente voltou a defender impressão de votos das urnas eletrõnicas em 2022
Brasil|Do R7
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na noite de sexta-feira (25), em Chapecó (SC), que vai apresentar à Justiça provas de fraudes nas urnas eletrônicas nas eleições de 2018.
Na segunda-feira (21), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deu prazo de 15 dias para que o presidente entregue ao tribunal evidências ou informações de ocorrências de fraude ou irregularidades nas eleições de 2018.
"Eu tenho provas [de fraudes] de eleições para Presidencia, e eu vou apresentar, mas pode ter em voto para senador, para governador. Se [os hackers] entram nos computadores da Nasa, do TSE, nos bancos", comentou.
Bolsonaro voltou a defender em Chapecó a impressão do voto da urna eletrônica, proposta que está em tramitação no Congresso Nacional e que, segundo ele, é a única forma de evitar fraudes nas eleições.
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Para Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a imitar em seu discurso, mostrando nove dedos da mão, só tem chances de se tornar presidente em 2022 se não houver a mudança nas seções eleitorais.
"Tiraram ele [Lula] da cadeia, tornaram elegível com toda certeza para ser presidente na fraude. Com essa votação, com esse critério eletrônico que está aí, ele pode chegar. Mas com voto auditável ele não chega."
O presidente minimizou o custo da mudança, . Se for aprovada a PEC, o sistema eletrônico deverá acoplar uma impressora que mostrará ao eleitor quais foram suas opções. Se a pessoa confirmar os votos, o papel será depositado em uma urna física.um dos entraves apontados pelo TSE
"Eu acho que todo mundo aqui já ouviu dos políticos que democracia não tem preço", disse Bolsonaro. "A gente acha R$ 2 bilhões para colocar as urnas em condições para imprimir o voto", sugeriu.
Em evento na mesma sexta-feira, mas em Sorocaba (SP), o chefe do Executivo contou que já havia falado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o recurso já estava separado para esse fim.