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Caso Miguel: polícia faz terceira perícia no prédio onde menino caiu

Polícia quer conseguir novas imagens do circuito interno com esta perícia, e que elas sejam repassadas ao Instituto de Criminalística de Pernambuco

Brasil|Do R7

Miguel, de cinco anos, caiu do nono andar após subir sozinho de elevador
Miguel, de cinco anos, caiu do nono andar após subir sozinho de elevador

A polícia civil fez, na manhã desta segunda-feira (8), uma terceira perícia no prédio onde morreu o menino Miguel Otávio, de cinco anos, na última terça-feira. A mãe da criança era faxineira no apartamento do prefeito de Tamandaré (PE) e estava passeando com o cachorro da família de Sarí Corte Real, acusada pela polícia civil de homicídio doloso pela morte do menino.

Segundo informações da Record TV, a polícia quer novas imagens do circuito interno do local com esta perícia e as repassará ao Instituto de Criminalística de Pernambuco.

O local do acidente é um espaço onde ficam motores dos aparelhos de ar-condicionado do prédio – uma área que deveria estar fechada, e com acesso restrito aos funcionários. Ainda de acordo com o Balanço Geral, esta terceira perícia levou técnicos de mecânica e engenharia ao local, e pode ser decisiva para o caso.

O caso

Miguel Otávio Santana da Silva é filho de uma empregada doméstica que trabalha na casa do prefeito de Tamandaré, cidade no litoral sul do estado. Sem aula por causa da pandemia, ele teve de acompanhar a mãe ao trabalho, em um apartamento no quinto andar do prédio.


A doméstica teve de sair para passear com o cachorro da família e deixou o filho com a patroa. O menino tentou ir atrás. Imagens de câmeras de segurança mostram o menino dentro do elevador e a primeira-dama, patroa da doméstica, apertando o botão do nono andar e deixando que a porta do elevador se fechasse com o garoto, sozinho, dentro.

Veja também: "Te peço perdão", diz patroa em carta aberta para mãe de Miguel


Ao chegar ao nono andar, ele teria se debruçado em um parapeito, e em seguida, se desequilibrou e caiu. De acordo com o delegado responsável pelo caso, a patroa da mãe da criança agiu com negligência.

A patroa, Sarí Gaspar Corte Real, foi detida, mas pagou fiança de R$ 20 mil e responderá em liberdade por homicídio culposo.

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