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Caso Priscila: Veja última imagem de delegado e modelo antes do crime

Paulo Bilynskyj disse que desarmou modelo após ela atirar. Policiais que atenderam a ocorrência, no entanto, desmentiram a versão dele 

Brasil|Thais Furlan, da Record TV

Imagem de circuito de segurança mostra Priscila e Paulo Bilynskyj chegando ao apartamento
Imagem de circuito de segurança mostra Priscila e Paulo Bilynskyj chegando ao apartamento

Uma imagem do circuito de segurança do prédio de São Bernardo do Campo (SP) obtida pelo Jornal da Record mostra a modelo Priscila Delgado de Bairros e o delegado Paulo Bilynskyj pela última vez antes dos tiros que resultaram na morte da jovem no dia 20 de maio.

O delegado Paulo Bilynskyj disse em depoimento à polícia que desarmou a namorada Priscila Delgado de Bairros depois que ela atirou várias vezes contra ele. Policiais militares que atenderam a ocorrência no dia 20 de maio, no apartamento dele em São Bernardo do Campo, no entanto, disseram que Bilynskyj afirmou que a jovem ainda estava armada quando a PM chegou.

Do apartamento onde aconteceu o crime, o delegado Paulo Bilynskyj falou aos seguidores das redes sociais. Nos quase três minutos de vídeo, ele não fez qualquer menção à morte da namorada com quem se casaria na última sexta-feira (5), nem de luto ou pesar pela família dela.

"Essa atualização é só pra vocês entenderem como eu estou. A voz está fraca, respiração difícil", disse, alegando ter uma bala ainda alojada e uma perfuração no peito. "Meu objetivo é estar com vocês trazer verdade e pedir força pra continuar lutando."


Bilynskyj sustenta que Priscila Delgado atirou seis vezes contra ele e depois se matou. Em depoimento, ele contou que a namorada teve um acesso de ciúmes e que carregou a pistola 9mm sozinha e abriu fogo. A defesa da família de Priscila não acredita nessa versão. Os pais afirmam que Priscila não sabia manusear armas. O delegado, que é instrutor de tiros, nega que ensinou a namorada atirar.

Como o tiro atingiu o coração de Priscila, os médicos legistas acreditam que ela ficou inconsciente imediatamente depois do disparo no peito. Em depoimento, Paulo disse que assim que Priscila atirou, ele desarmou a namorada. Tirou o carregador, abandonou a pistola longe do corpo dela e saiu do apartamento em busca de ajuda. Mas não foi isso que disseram os três policiais militares que o socorreram.


No boletim de ocorrência, está registrado o relato do que os policiais viram minutos depois dos disparos. Um policial afirmou que o delegado disse que a namorava ainda portava arma de fogo. Outro policial também confirmou que Bilynskyj disse que sua companheira ainda estava armada com uma pistola.

E por fim, um tenente relatou que, ao ser perguntado se a autora dos disparos ainda estava armada, o delegado respondeu que sim.

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