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Com site fora do ar, STF apura tentativa de ataque de hackers

Segundo o Supremo, portal foi retirado do ar por questões de segurança e não foram comprometidas informações sigilosas

Brasil|Clebio Cavagnolle e Myrcia Hessen, da Record TV

Sede do STF em Brasília
Sede do STF em Brasília Sede do STF em Brasília

O STF (Supremo Tribunal Federal) apura um possível ataque de hackers a seu sistema online que levou à retirada do ar do site da Corte na madrugada de quinta-feira (6). O portal já está inacessível para a maior parte das funções há mais de 24 horas.

Caso confirmada a ação criminosa, será mais contra órgãos do judiciário após os sistemas online do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do Tribunal de Justiça do Rio serem alvo de tentativas de invasões nos últimos meses.

No caso do STF, o site foi retirado do ar para usuários externos e foram iniciadas análises em diversas de suas páginas. A equipe técnica trabalha para retomada gradual dos serviços a partir desta sexta (7).

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O acesso fora do padrão foi contido enquanto ainda estava em andamento e, segundo informações preliminares, somente dados públicos ou de características técnicas do ambiente foram acessados, sem comprometimento de informações sigilosas.

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Todos os sistemas que garantem a atuação jurisdicional do STF, como peticionamento eletrônico, seguiram funcionando adequadamente, sem a necessidade de desligamento.

Robôs

Recentemente, o Supremo tem experimentado um aumento expressivo na quantidade de acessos no portal por meio de "robôs" adotados por empresas, entidades e outros profissionais ligados ao direito que capturam dados públicos, como andamento processual e jurisprudência, para uso lícito.

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Nos casos em que os sistemas do Tribunal não identificam de imediato se a alta quantidade de acessos é oriunda de um “robô do bem” ou de um hacker com intenções ilícitas, medidas são adotadas para reforço da segurança de suas portas de entradas. No episódio desta quinta, foi constatado um acesso fora do padrão, com um número muito maior de robôs do que o normal. O acesso não teve intuito de "sequestro" de ambiente, mas apenas de obtenção de dados.

Além das equipes de tecnologia e de segurança interna do STF, a Polícia Federal investiga o caso.

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