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Conselho deve aprovar hoje novo auxílio-moradia para juízes

Proposta prevê restrições para a concessão do benefício, mas o valor continuará sendo de mais de R$ 4 mil, que já era pago anteriormente

Brasil|Agência Brasil

Dias Toffoli presidente do Conselho Nacional de Justiça
Dias Toffoli presidente do Conselho Nacional de Justiça Dias Toffoli presidente do Conselho Nacional de Justiça

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deve aprovar a regulamentação de um novo auxílio-moradia para juízes na última sessão plenária do ano, marcada para esta terça-feira (18). O benefício havia sido extinto em novembro deste ano.

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De acordo com a proposta que deve ser votada pelos conselheiros, o novo auxílio-moradia deve ter como teto o valor de R$ 4,377,73, que era o que já vinha sendo pago anteriormente.

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A diferença é que estão previstas restrições para a concessão do benefício, como a necessidade de comprovação do gasto efetivamente com aluguel.

Outra restrição é que o benefício só deverá ser concedido ao magistrado designado para atuar em localidade diferente daquela para qual prestou concurso, e somente se um imóvel funcional não esteja disponível. Também não terá direito aquele juiz que possua imóvel próprio onde trabalha.

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A tendência é que a proposta, cujo texto foi costurado pelo presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, seja aprovada pelos conselheiros. Não há uma estimativa de quantos magistrados estariam aptos a receber o novo auxílio-moradia.

O auxílio-moradia vinha sendo pago a todos os magistrados e membros do Ministério Público brasileiros desde setembro de 2014, por força de uma liminar concedida pelo ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal).

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Em 26 de novembro, Fux revogou a própria liminar, ressalvando, porém, que caberia ao CNJ regulamentar a questão, abrindo caminho para o retorno do benefício. A decisão foi proferida no mesmo dia em que o presidente Michel Temer sancionou o reajuste de 16,38% no salário dos ministros do STF, que serve de referência para toda a magistratura.

A tendência é que o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) também aprove uma regulamentação do auxílio-moradia nos moldes do CNJ, uma vez que magistrados e membros do MP tem simetria de vencimentos.

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